Um cidadão caririense, acima de qualquer suspeita, médico-militar, passou alguns anos sem filhos. Por isso o casal afeiçoou-se aos sobrinhos e sobrinhas. Sua casa era hospitaleira sempre aberta aos familiares que na capital chegavam.
Lá pelos anos 50 foi nomeado diretor do Hospital Militar. Nas horas de descontração tanto o diretor quanto sua sobrinha eram arteiros, quando a sobrinha passava por seu gabinete escolhiam alguém para passar trotes.
A vítima da vez era um coronel-dentista que gostava muito de um rabo de saia. Já que era assim, então, a sobrinha foi logo tratando de telefonar para marcar um encontro na Praça do Ferreira e disse que estaria trajada com tal roupa.
Foram os dois no horário combinado, contudo, tiveram o cuidado de se esconderem para observar de longe o coronel caminhando pacientemente, para lá e para cá, com um guarda-chuva na mão, esperando a tal dama de vermelho que jamais apareceu por lá. Com aquela cena, os dois se divertiram e não foi pouco não.
Por: Glória Pinheiro
Maria da Gloria.
ResponderExcluirMuito engraçado essa historia. Até parece com as coisas de Rajalegre. Dificilmente esses encontros marcados dão bons resultados e quando são combinados como este, entre cumplices, coitado do Coronel.
Morais, isso aí foi bem feito para o "pateta" aprender que em sua casa a mulher e os filhos o esperavam após o expediente.
ResponderExcluirÉ Glória. Muito bom o seu causo, isso acontece com as melhores famílias e a do coronel Dentista, era só mais ou menos.
ResponderExcluirSó faltou uma chuva naquele momento para que você podesse mudar o título Para:
DANÇANDO NA CHUVA.
Porque pelo que eu entendí o coronel dançou.
Abraço lá do Cariri.
Mundim.