Na foto, uma manifestação religiosa em frente à Catedral de Crato, à época do vicariato do Monsenhor Assis Feitosa
Crônica dedicada ao historiador Antônio Correia Lima
Um dos sacerdotes que mais marcaram a Igreja Particular de Crato foi o Monsenhor Francisco de Assis Feitosa. Deve-se a este sacerdote várias ampliações e melhoramentos introduzidos na Catedral de Nossa Senhora da Penha, bem como a construção de muitas capelas rurais do município de Crato, a exemplo das capelas dos distritos de Ponta da Serra, Santa Fé e Dom Quintino. As associações religiosas da cidade de Crato experimentaram grande progresso por conta do empenho deste sacerdote enquanto esteve à frente da Paróquia de Nossa Senhora da Penha.
No livro “Roteiro biográfico das ruas de Crato” do jornalista Lindemberg de Aquino encontramos algumas informações sobre este sacerdote.
“Monsenhor Francisco de Assis Feitosa nasceu em Tauá, nos sertões dos Inhamuns, em 1893. Cursou as primeiras letras na sua própria cidade natal, tendo vindo posteriormente estudar no Seminário de Crato, completando seus estudos religiosos no Seminário de Fortaleza, onde se ordenou em 30 de novembro de 1917.
“Em 1919, nomeado por Dom Quintino, primeiro bispo de Crato, assumiu a Paróquia de Tauá. Em 1921 veio para Crato para assumir a Paróquia de Nossa Senhora da Penha, no que foi o mais longo governo paroquial na Catedral de Crato, que se prolongou por 31 anos e só foi interrompido por sua morte, ocorrida em 30 de abril de 1952”.
Monsenhor Assis Feitosa dedicou mais de três décadas àquela paróquia, e no seu longo vicariato prestou uma enorme gama de serviços ao Crato e ao seu povo, marcando de forma indelével a vida religiosa desta cidade.
Conforme Lindemberg de Aquino, Monsenhor Assis Feitosa era “Modestíssimo, um exemplo de pobreza, de humildade, da bondade em pessoa, onde se fundiam todas as excelentes qualidades de espírito e de coração”.
“Somavam-se a mais de uma centena os seus afilhados de batismo, não só de Crato, mas da redondeza em volta. Monsenhor Assis Feitosa acompanhou e ajudou aos bispos Dom Quintino e Dom Francisco de Assis Pires. Ambos os bispos o tinham em grande respeito e consideração.
“Já o povo cratense tinha verdadeira consideração ao Monsenhor Assis Feitosa, pela bondade que dele irradiava, pela serena simpatia e doce encantamento que emanavam dos seus sábios conselhos, pela sua intervenção enérgica e segura em acontecimentos marcantes na vida da cidade, como foi o caso da grande seca de 1932 e das perseguições políticas ocorridas durante o período da ditadura de Getúlio Vargas, que transcorreram durante o governo paroquial de Monsenhor Assis.
"O seu sepultamento foi verdadeira consagração humana, ferindo a cidade de Crato de uma dor inconsolável pela perda de um sacerdote virtuoso, dedicado ao seu rebanho a quem deu tanta bondade e tão bom exemplo".
No livro “Roteiro biográfico das ruas de Crato” do jornalista Lindemberg de Aquino encontramos algumas informações sobre este sacerdote.
“Monsenhor Francisco de Assis Feitosa nasceu em Tauá, nos sertões dos Inhamuns, em 1893. Cursou as primeiras letras na sua própria cidade natal, tendo vindo posteriormente estudar no Seminário de Crato, completando seus estudos religiosos no Seminário de Fortaleza, onde se ordenou em 30 de novembro de 1917.
“Em 1919, nomeado por Dom Quintino, primeiro bispo de Crato, assumiu a Paróquia de Tauá. Em 1921 veio para Crato para assumir a Paróquia de Nossa Senhora da Penha, no que foi o mais longo governo paroquial na Catedral de Crato, que se prolongou por 31 anos e só foi interrompido por sua morte, ocorrida em 30 de abril de 1952”.
Monsenhor Assis Feitosa dedicou mais de três décadas àquela paróquia, e no seu longo vicariato prestou uma enorme gama de serviços ao Crato e ao seu povo, marcando de forma indelével a vida religiosa desta cidade.
Conforme Lindemberg de Aquino, Monsenhor Assis Feitosa era “Modestíssimo, um exemplo de pobreza, de humildade, da bondade em pessoa, onde se fundiam todas as excelentes qualidades de espírito e de coração”.
“Somavam-se a mais de uma centena os seus afilhados de batismo, não só de Crato, mas da redondeza em volta. Monsenhor Assis Feitosa acompanhou e ajudou aos bispos Dom Quintino e Dom Francisco de Assis Pires. Ambos os bispos o tinham em grande respeito e consideração.
“Já o povo cratense tinha verdadeira consideração ao Monsenhor Assis Feitosa, pela bondade que dele irradiava, pela serena simpatia e doce encantamento que emanavam dos seus sábios conselhos, pela sua intervenção enérgica e segura em acontecimentos marcantes na vida da cidade, como foi o caso da grande seca de 1932 e das perseguições políticas ocorridas durante o período da ditadura de Getúlio Vargas, que transcorreram durante o governo paroquial de Monsenhor Assis.
"O seu sepultamento foi verdadeira consagração humana, ferindo a cidade de Crato de uma dor inconsolável pela perda de um sacerdote virtuoso, dedicado ao seu rebanho a quem deu tanta bondade e tão bom exemplo".
Texto e postagem de Armando Lopes Rafael
Armando.
ResponderExcluirUma bela cronica. Dedicação muito merecida. Grande gesto o seu. parabens
Parabéns e obrigada, Armando, por me fazer conhecer Monsenhor Assis Feitosa. Só o conhecia de nome. Lembro muito da pessoa do Vigário Monsenhor Rubens Lóssio, creio que depois de alguns anos paroquiano a Igreja da Sé, de Nossa Senhora da Penha, ele foi transferido para Recife.
ResponderExcluirArmando, essa foto é preciosa.
ResponderExcluirToda vez que vejo a Igreja da Sé me emociono, foi nela que fui batizada e fiz a primeira comunhão.
Observo na foto a casa que foi demolida que pertenceu ao casal Unias Norões e La Salete Esmeraldo Norões. Vejo a casa do Dr. Egberto, a casa de Dona Altina Siebra,a de Dona Carmelita Gesteira e ao lado, primeira casa à esquerda da foto era a do meu avô. Foi nesse trecho que vivi até 7 anos de idade. Esta casa, pertenceu, originariamente, ao primo do meu avô Padre Pedro Ribeiro Carvalho de Menezes, fundador de Juazeiro do Norte.
Armando, outro fato interessante é que esta casa do meu avô, entre os anos 30/40, ficava à disposição das freiras do Colégio Santa Tereza e de algumas internas.
ResponderExcluirAmigo Morais, Mons Assis é nome de rua em Ponta da Serra e o seu nome ainda é muito falado pelos moradores que viveram à época.
ResponderExcluirGloria e Antonio Correia.
ResponderExcluirO Armando sempre nos surpreende com textos memoraveis. Ele escolhe a dedo, e, nos traz nomes e figuras da historia que marcaram pelo empreendedorismo humano, cristão e do bem. A ilustração com a foto da igreja e Praça da Sé torna mais rica ainda a postagem. Imagino quanta saudade bate em Gloria, que a distancia, lembra os felizes dias da sua infancia passeando debaixo dos oitizeiros frodosos da Praça da Sé. Obrigado Armando.
Morais e Antônio Correia LÇima:
ResponderExcluirSeus comentários foram valiosos.
Obrigado.
Glória:
Através da antiga arquitetura da Praça da Sé você recuperou fatos desconhecidos para mim. Seus comentários ficam agregados ao meu articuleto.
Obrigado.
É...
ResponderExcluirArmando Rafael
Ouvi muito falar dos feitos de Monsenhor Assis Feitosa.
Quando lemos ou ouvimos a história de um destacado personagem ser frequentemente ressaltada, ela se impregna ao nosso eu de tal forma que os fatos narrados tornam-se parte integrante de nós. Essa é a impressão que tenho.
Você ampliou e muito os meus conhecimentos e te agradeço.
Se não for pedir muito gostaria de saber se há informações sobre a causa da sua morte. Eu e minha esposa fomos batizados por ele.
Quanto a foto da postagem, noto que duas coisas têm se perpetuado: A Igreja e aquele magestoso pé de Oití lá nos fundos, próximo a casa de D. La Salete. É um belo cartão postal. A foto, mais do que palavras, registra um fato tal qual ocorreu.
Almeida:
ResponderExcluirMonsenhor Assis Feitosa foi vítima de latrocínio na cidade de João Pessoa.
É...
ResponderExcluirArmando Rafael
Muito obrigado pela informação.
Eu sabia apenas que a morte de Monsenhor Assis Feitosa não havia sido natural.
Armando, estou quase acreditando que o nosso amigo Antonio Correia Lima ainda não se deu conta que a crônica sobre Monsenhor Assis Feitosa foi dedicada à ele.
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