Manuel Gonçalves da Costa, o conhecido Manuel das Mangas, residia no Sitio Atoleiro, numa casinha de taipa, isolada bem nos fundos da propriedade. Era um rapaz velho, tinha um dinheirinho e gostava de investi, emprestar a juros. Era parente próximo do meu pai e muito amigo. Sempre que vinha para feira semanal, nos dias de sábado, almoçava em nossa casa.
Um dia, um proponente lhe procurou e solicitou um empréstimo. Foi informado que naquele dia não dispunha da importância pleiteada, porém estava para receber uma quantia e a partir de tal data estaria a disposição.
Um dia, um proponente lhe procurou e solicitou um empréstimo. Foi informado que naquele dia não dispunha da importância pleiteada, porém estava para receber uma quantia e a partir de tal data estaria a disposição.
Dez dias após a data marcada, o proponente procurou Manuel para apanhar o numerário e, ouviu do mesmo o presente argumento: Eu não vou puder lhe atender, veja bem, para vi buscar o dinheiro você atrasou dez dias do nosso trato, imagine quando for para pagar?
Dedicado ao professor Antonio Dantas, especialista em operações de valores nas bolsas - Estados Unidos da America.
Dedicado ao professor Antonio Dantas, especialista em operações de valores nas bolsas - Estados Unidos da America.
O Velho Manuel era bastante experiente. O coração era de banqueiro, uma pedra. Agora você queria vê-lo zangado igual a Lampião chamasse de Mané das Manga.
ResponderExcluirEstou morrendo de ri. Valeu Morais
ResponderExcluirMorais, conterrâneo estar correto, pois seguro morreu de velho e desconfiado ainda é vivo.
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