Na década de 1980 do século passado, adquiri a Fazenda Cacimbinha no município do Assaré. Depois de montar uma boa estrutura descobrir que não existiam na localidade alguns animais silvestres. Preá, por exemplo, nem se falava. Então chegando a Várzea-Alegre prometi pagar por alguns preás para iniciar um criadouro na fazenda.
O que foi de menino partiu para os baixios do Machado a armar fojos e prender os bichinhos. Oito dias depois, quando cheguei no local separei 195 fêmeas e 5 reprodutores. Depois surgiu o grande problema: como leva-los até a fazenda.
Em caixotes trancafiados não seria aconselhado porque podiam morrer afadigados. Então o meu amigo Claudio Jose de Sousa me vendo com aquele baita problema sugeriu contratar um vaqueiro da cidade, conhecido por Raimundo Vaca Velha, filho de um outro vaqueiro mais famoso ainda chamado Vicente de Freitas para levar os animais tangendo.
Não deu outra. Dez dias depois a preazada havia percorrido os 80 km entre Várzea-Alegre e Assaré e, o que mais admirou é que depois de contados e recontados não faltou nenhum.
O meu primo Luiz Lisboa sabe que esta historia é "divera", acontecida e verdadeira e, que eu não contei há mais tempo com receio que alguém duvidasse de sua veracidade.
O que foi de menino partiu para os baixios do Machado a armar fojos e prender os bichinhos. Oito dias depois, quando cheguei no local separei 195 fêmeas e 5 reprodutores. Depois surgiu o grande problema: como leva-los até a fazenda.
Em caixotes trancafiados não seria aconselhado porque podiam morrer afadigados. Então o meu amigo Claudio Jose de Sousa me vendo com aquele baita problema sugeriu contratar um vaqueiro da cidade, conhecido por Raimundo Vaca Velha, filho de um outro vaqueiro mais famoso ainda chamado Vicente de Freitas para levar os animais tangendo.
Não deu outra. Dez dias depois a preazada havia percorrido os 80 km entre Várzea-Alegre e Assaré e, o que mais admirou é que depois de contados e recontados não faltou nenhum.
O meu primo Luiz Lisboa sabe que esta historia é "divera", acontecida e verdadeira e, que eu não contei há mais tempo com receio que alguém duvidasse de sua veracidade.
Se preoculpes não Claudio. O crime ambiental já está prescristo. Esta foi uma forma que encontrei para prestar minha homenagem aos vaqueiros do nordeste, aqueles que ainda não desistiram como Zuca Cunha da Fazenda Pitombeira, que com 90 anos ainda monta o cavalo e vai a luta. Tambem em memoria de Vicente de Freitas vaqueiro da Rajalegre que melhor do que ninguem desempenhou o oficio.
ResponderExcluirDo blog do sanharol
ResponderExcluirDe tudo um pouco há
Tem um pouco de política
Das daqui e das de lá
Mais essa daí foi nova
Coisa que agente não aprova
Vaqueiro para preá
Nesse ano dessa compra
Eu era um meninote
Nunca peguei um preá
Nunca matei um caçote
Como vou testemunhar
Assunto que nem vi falar
Nem vI em cima do sote
Morais essa sua historia
Estou achando mal contada
Não venha me envolver
E nem o meu camarada
Mas pra ativar a memória
Cuidado com a palmatória
Na sua mente guardada
Morais
ResponderExcluirCaro primo Morais já faz parte da minha história.
ResponderExcluirEste versinho é para você.
Quando pinto no pedaço.
Logo bato no balcão.
Sei resouver no facão.
Comigonão tem fracasso.
Pra niguen tiro chapel.
transforno sal em mel.
Mas não sou de judiar.
fazer isto com preá.
O cabra tem que ser cruel.
É...
ResponderExcluirJá ouvi tanta mentira
De contador de história
Se não me falha a memória
Vôte, vai-te, sai pra lá
Pois tangedor de préa
Essa é a primeira vez
Mas digo aqui pra vocês
O Morais é verdadeiro
E a mão DELE no fogareiro
Boto sem pestanejar.
Tá certo, o Cláudio não confirmou
Luiz Lisboa estranhou
Por certo ele não gostou
De tanta judiação
De Varzea Alegre ao sertão
Conduzindo uma manada
E ainda diz que a preazada
Chegou contente ao destino
Isso é invenção de menino
Êita mentira danada.
No início acreditei
Em sua história ladina
Esqueci que sua sina
É divertir em bem sei
E antes que eu me cale
Vou chamar Mundim do Vale
Se confirma ou desconfirma
Se afirma ou não afirma
Antes que o povo se abale.
++++++++++++++++++++++++++++++
Foi muito criativa viu Morais!
Abraços do
Vicente Almeida
Oxe, e apois num é que eu tava até acreditando. Vôte!
ResponderExcluirkkkkkkk - mas essa é uma invencionice das boas mesmo!
Parabéns, Morais, grande contador de histórias.
E o pior tudo: em todas as casas que Vaca Velha passava tinha que pedir uma coisa. Dos que eu conheci até o hoje em Várzea-Alegre foi sem sobra de dúvidas o cidadão mais pidão de toda história. Mas não se preocupe com o episódio, Morais ainda é parente muito perto de Frazo do Garrote.
ResponderExcluirAté tu tá duvidando João. Homi de Deus, não é possivel. A hora mais dificil foi quando os preás passavam a altura da casa de Raimundo Bitu e Jacaré de Luiza Feliz correu atras e espalhou tudim. Tiveram que juntar preá na Boagua, no Picoroto, no Ronca, no Garrote, no Chico etc. hahahaha
ResponderExcluirMorais,
ResponderExcluirÉ aquela velha história: Se eu acreditei que uma vaca veio voando da Praça do Ferreira, em Fortaleza, até a estátua de meu Padim Pade Ciço no Juazeiro, porque eu haveria de não acreditar na história do Tanjedor de Preás.
Todavia, voltando para a primeira parte da sua história, eu gostaria que você publicasse um poema meu abordando a temática de Ecologia e Arte, já que na segunda parte você executou muito bem a sua função de artista.
Enviarei o poema por E-mail.
Um Abraço.
Na história dos preás, o primo Morais omitiu um pequeno detalhe.
ResponderExcluirUm casal deles ficou escondido no sítio Iputí e Raimundo Vaca Velha
sem saber conduziu o resto. O casal
pegou uma carona até a lardânia e
lá chegando fgiseram um show, de
dança de tango.
O casal hoje é proprietário da academia:
Terapia del cuerpo.
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirMorais, se eu não acreditar nessa história, tu bota um agoro "neu"??? kkkkkkkkkkkkkk
É...
ResponderExcluirQue bom, Morais.
Tinha gente escondido e agora reaparece para confirmar sua história: É Magnólia, é Dr. Sávio, é Klébia, é Stela.
Êita bando de puxa saco. Como é gostoso ver a alegria retornando ao Blog. Sejam todos Bem Vindos.
Há quanto tempo vocês não davam o ar de sua graça hein?
Recebam o meu abraço
Vicente Almeida
Morais,
ResponderExcluirListinha, o baixinho invocado, motorista do PSF de Caipu, pergunta:
- Que hora preá caminha?
Amigo A.Morais pois não é que até acreditei na estória do amigo. Só após a leitura dos comentários é que cai na real. Mas acho que foi a maneira que você contou o "causo". O amigo foi perfeito.
ResponderExcluirRespondendo ao SÁVIO PINHEIRO: preá caminha na mesma hora que o tatu caminha. Não é lógico.
Abraços do amigo de sempre,
Raimundo Nonato Rodrigues, o paraibano.