Prezados Amigos, ( Dihelson Mendonça ),
Aquela crônica do João Marni passando dos 60 anos, rendeu...olha...daí recebi por e-mail essa preciosidade aqui, que antes de publicar, achei por bem consultar o autor Zé Flávio, e ele me disse que já é até de domínio público, rs rs - Então, aqui vai o treco, com o prefácio do próprio Dr. Zé Flávio. Olha, João Marni, aceito uma réplica sua para contra-atacar também, rs rs
Caros amigos,
Recentemente o nosso querido companheiro João Marni se tornou sexy(agenário) e publicou um texto muito bonito sobre a nova situação por que estava passando: se trnasformara num motor turbo 6.0. . Amigos de todos , nós pensei em homenageá-lo, mas não tendo o dom da poesia, pedi a um poeta popular do arajara , conhecido por "Jacu da Imbiribeira", para fazer alguns versos sobre o Motor do nosso João que não parece estar em estado tão perfeito como ele vive a se vangloriar. Aí vão os versos para o Turbo 6.0 do nosso querido João.
Abraço,
Abraço,
Zé Flávio
O TURBO VÉIO DO JOÃO
O turbo véio do João
Dá um trabalho do cão,
Só anda no solavanco,
Pelo cano ele fumega,
E na chave já não pega,
Só vira se for no tranco.
O filtro tá entupido,
Cem grilo com seus zumbido
Pedem um pouco de graxa.
E Baixa um óleo danado,
Os dois farol tão queimado
E ta saltando de marcha.
O rolamento não morga,
A porta tem uma folga,
As roda tão empenada.
Tem batida na biela,
Tão suja todas as vela,
A direção ta quebrada.
Pois o relé já pifou,
A bateria secou,
E a barra da direção
Quebrou em mais de cem tora.
Estanca a toda hora
O turbo véio do João.
O tanque de gás secou,
O fundo dele furou
E o eixo ta sem bitola.
Tem falha no retentor,
Golpa pelo radiador,
Quebrou o feixe de mola.
O véu não tem quem destape,
Lascou o cano de escape
E a bobina bem no meio.
O trinco não há quem mova,
Queimou o benzo e a escova,
Secou o óleo do freio.
Modelo quarenta e nove,
Não há mais quem renove
Um carro fora de linha.
Ele mora na oficina,
Mesmo assim inda buzina
Como uma Ferrari novinha.
Falhando a carburação,
O turbo velho do João
Já não queima a espoleta.
Só pega com um remendo:
Com Dona Fátima metendo
O dedo na borboleta.
O turbo ta mei dolente,
Já não anda mais pra frente,
Até já disse o Zezé:
Se é pra ter serventia
Pegue a carta de alforria
Engatando a marcha ré.
Jacu da Imbiribeira
Arajara - 21/12/09
Êita! Jacu da Imbiribeira tem a lingua e os motes afiados!
ResponderExcluirQuando retornar ao Cariri quero passar bem longe dele! rsrsrs
Foi José Flávio quem repassou os dados, não foi? Então, José Flávio foi o co-autor dessa presepada! rsrsrs
abraço à Glória e ao UJacu pelos versos que sairam melhor que a encomenda
ResponderExcluirNão há quem possa com o poeta. Quem tiver juizo não assanhe, deixe quieto. Ele não perde a oportunidade de mostrar sua competencia nas coisas que faz.
ResponderExcluirParabens pela postagem.