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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Pequenas e velhas historias - Por A.Morais


Pequenas e velhas historias foi o titulo que encontrei para alguns causos do Jose Raimundo Duarte, Jose Raimundo do Sanharol. Não são tantos, mas procurarei levar ao conhecimento de alguns de seus descendentes, já que são tantos..

Jose Raimundo Duarte, Jose Raimundo do Sanharol, era o homem honrado, serio, honesto e conduta ilibada. Filho de Raimundo Duarte Bezerra, Papai Raimundo e de Tereza Maria de Jesus, tinha mais dois irmãos homens o Major Joaquim Alves Bezerra e o Major Idelfonso Correia Lima.

Casou a primeira vez com Maria Anacleta de Meneses, do Sitio Boa Vista e a segunda vez com Antonia de Morais Rego da Fazenda Timbauba do Arneirois.

Dos dois casamentos nasceram 25 filhos que já foram citados neste blog. Dizem que ninguém tomava qualquer decisão sem antes ouvi-lo.

A historia de hoje é a seguinte:

Quando sua esposa Antonia de Morais Rego ficou grávida para ter o primeiro filho, ela disse que queria ter a criança na casa de seus pais Gabriel de Morais Rego e Mãe Dona na fazenda Timbauba nos Inhamuns. Jose Raimundo não gostou da idéia, mas não disse nada.

Prepararam toda a comitiva, criadas, arrieiros para cuidar dos animais e das montarias e seguiram para uma viagem de quatro ou cinco dias. Já faltando apenas uns 20 quilômetros para chegarem ao destino um cacho de abelhas agrediu a cavalo que transportava Totonha, o cavalo se assombrou, ela sofreu uma grande queda e quebrou um dos braço.

Quando os arrieiros retornaram que deram a noticia do acidente a Jose Raimundo ele apenas balbuciou – Se estivesse em casa?

Nasceu o primeiro filho do casal, batizado como Gabriel de Morais Rego, que casou três vazes com mulheres de Crato e deixou uma grande descendência entre as famílias Siebra, Brito, Morais, Macário, Vilar, Monteiro, Norões, Abagaro etc.


Por A.Morais

3 comentários:

  1. Numa epoca em que não havia pre-natal, uma viagem de 380 quilometros a cavalo, na semana de dar a luz, só mesmoa mão de Deus. Gabriel faleceu e foi sepultado em Crato em 1919.

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  2. Gabriel de Morais Rego casou-se tres vezes. As tres esposas eram cratenses. A primeira Joaquina Alves de Brito, filha do Major Eufrasio Alves de Brito, nasceu apenas uma filha Eufrasia de Morais Brito. Os outros dois casamentos foram com duas filhas de Vitorino da Costa Vilar. Com os casamentos de seus descendentes com familiares de outras familias de Crato é que surgiram entre eles: Brito, Monteiro, Norões, Gonçalves, Bezerra, Morais, Macario, Siebra, Vilar etc.

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  3. Antonio, Gsbriel de Morais Rego era tio de meu avô José Alves Feitosa e os dois vieram a falecer em 1919. Abraço a todos do Blog.

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