Dedicado ao Amigo Jose Satiro Bitu que conhece as historias de Antonio Alves e conheceu a viuva Sia Zefa morando proximo a casa de Raimundo Bitu e Cotinha.
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Uma família residente no Sanharol resolveu ir embora para o Juazeiro e deixou uma casinha de taipa que, posteriormente, foi ocupada por António Alves e sua família, com o consentimento do proprietário é claro.
Dez anos depois, um filho do dono da casa apareceu em Várzea-Alegre para vendê-la. Mesmo não tendo encontrado comprador o António Alves se viu sob a ameaça de ser despejado. Mundin do Sapo, conhecendo as dificuldades encontradas para a venda, observou para o rapaz que o comprador ideal para imovel era o António Alves.
Como o vendedor não havia encontrado nenhuma proposta de negocio, estava disposto a discutir qualquer oferta. Então, Mundin do Sapo disse: Amigo esta casa dá certo para o António Alves, e se você quizer ele faz uma troca. Ele tem uma jumenta e pode dar negocio! O António Alves já foi adiantando: é, eu só faço a troca na orelha, isso queria dizer, um bem, no outro, sem volta.
Sem outra opção e na ausência de outra oferta, o rapaz deu a entender que aceitava o negocio, afinal melhor a jumenta do que nada. Então o António Alves passou a botar defeitos na jumentinha: Eu não lhe engano, a jumenta é veaca, ladrona, coiceira, morde! Diante de tais informações o rapaz resolveu deixar as coisas como estavam, retornou sem fazer negocio e o Antonio Alves ficou com a casa e com a jumenta.
Encerro com esta proeza as postagens para o Antonio Alves de Morais, Antonio Alves do Sanharol. Entre as postagens e os comentários foram 15 historias ao todo, deixo em aberto os espaços para comentários. Quem souber de alguma proeza do António faça a postagem, eu mesmo vou continuar pesquisando e sempre que encontrar alguma façanha irei postar. Um abraço a todos.
A. Morais
Dez anos depois, um filho do dono da casa apareceu em Várzea-Alegre para vendê-la. Mesmo não tendo encontrado comprador o António Alves se viu sob a ameaça de ser despejado. Mundin do Sapo, conhecendo as dificuldades encontradas para a venda, observou para o rapaz que o comprador ideal para imovel era o António Alves.
Como o vendedor não havia encontrado nenhuma proposta de negocio, estava disposto a discutir qualquer oferta. Então, Mundin do Sapo disse: Amigo esta casa dá certo para o António Alves, e se você quizer ele faz uma troca. Ele tem uma jumenta e pode dar negocio! O António Alves já foi adiantando: é, eu só faço a troca na orelha, isso queria dizer, um bem, no outro, sem volta.
Sem outra opção e na ausência de outra oferta, o rapaz deu a entender que aceitava o negocio, afinal melhor a jumenta do que nada. Então o António Alves passou a botar defeitos na jumentinha: Eu não lhe engano, a jumenta é veaca, ladrona, coiceira, morde! Diante de tais informações o rapaz resolveu deixar as coisas como estavam, retornou sem fazer negocio e o Antonio Alves ficou com a casa e com a jumenta.
Encerro com esta proeza as postagens para o Antonio Alves de Morais, Antonio Alves do Sanharol. Entre as postagens e os comentários foram 15 historias ao todo, deixo em aberto os espaços para comentários. Quem souber de alguma proeza do António faça a postagem, eu mesmo vou continuar pesquisando e sempre que encontrar alguma façanha irei postar. Um abraço a todos.
A. Morais
Foram umas 15 proezas de Antonio Alves contadas neste Blog. Antonio Era um homem muito humilde, não tinha bens materiais, mas poucas pessoas no mundo foram felizes quanto ele. Sua vida foi um exemplo de resignação, conformidade, de paz e bam.
ResponderExcluirMeu amigo Morais.
ResponderExcluirFico muito feliz com esta dedicação que você mi faz, pois realmente era uma pessoa que todos que o conheceu, gostavam bastante dele, pelo seu bom humor e sua maneira de ser, apesar de muito pobre mas sempre estava alegre e brincalhão. Um abraço do primo VEI
J. S. Bitu
Não cheguei a conhecer Antonio Alves, mas meu pai sempre me contava as suas histórias com seu bom humor. Conheci ainda sua esposa Zefa de Antonio Alves que fazia renda e eu gostava de mexer nos birros e ela dizia: “tem modo menino, deixa de ser danado”
ResponderExcluirUm cidadão muito querido por todos os moradores da comunidade do Sanharol, presença de espírito, humildade e amizade recíproca, deixando muita saudade e uma memória inesquecível no coração de todos os Varzealegrenses.