Minha prima Josélia Vieira, morava na nossa casa e arranjou um namoro firme com José Alexandre de Meneses ( Zé de Antônio do Sapo ). Além de Zé Meneses, a nossa casa sempre foi cheia de convidados; Raimundo e João Batista, Antonito Souza, João Vieira, Casimiro, Chico e João da Formiga. Os dois últimos, começaram a curtir uma paixão por Josélia, mas a pretensão dos dois era um tanto complicada, pelo fato de serem bem mais velhos do que a pretendente e ainda tinham na cidade, a fama de não serem casamenteiros.
Mestre Pedro Souza contava, que por conta dessa roedeira, eles discutiram uma vez lá na Formiga, pela disputa do amor de Josélia. No meio da teima Chico pegou uma lasca de lenha, encarou João e disse:
- Apois agora nem Ozéia impata deu matar você de peia.
Porque Ozéia?
Vamos retroagir um pouco para que os leitores entendam.
Sempre que Zé Meneses chegava na nossa casa, cuidava logo da cozinha: Lavava louças, torrava café, matava, tratava e cozinhava galinhas. Era o início do profissional cozinheiro que foi, no restaurante do D.N.O.C.S em Orós.
Um certo domingo, estavam todos aqueles amigos na nossa casa, quando chegou Santana do Alfinim, vendendo o seu puxa-puxa. Zé Meneses comprou
Todo o estoque e moldou as letras do nome Josélia. Depois das letras moldadas, afixou na parede aquelas letras douradas.
O que pareceu romântico para o casal e outras pessoas, para mim pareceu apetitoso.
Depois da admiração de todos, Zé Saiu com Josélia para namorarem e os outros foram jogar sueca com o meu pai. Eu fiquei sozinho contemplando aquela maravilha, quando de repente me veio um pensamento diabólico:
- Se eu comer uma letra dessas, ninguém vai sentir a falta.
Subi numa cadeira e tirei o “J” Que era maiúsculo e portanto maior, mas como a letra estava com muito cal, eu joguei fora e fui atrás de uma menor. Tirei o “L”
e aproximei o “I” e o “A” do “E” Ficando Oséia.
Quando notaram a arrumação, ao invés do castigo, a situação virou brincadeira, ficou todo mundo rindo e repetindo aquele nome.
Daí a confusão de Chico e João da Formiga chamando OSÉIA.
Dedico esse causo. Ao primo Geraldo Meneses, filho do casal que originou a história.
Mestre Pedro Souza contava, que por conta dessa roedeira, eles discutiram uma vez lá na Formiga, pela disputa do amor de Josélia. No meio da teima Chico pegou uma lasca de lenha, encarou João e disse:
- Apois agora nem Ozéia impata deu matar você de peia.
Porque Ozéia?
Vamos retroagir um pouco para que os leitores entendam.
Sempre que Zé Meneses chegava na nossa casa, cuidava logo da cozinha: Lavava louças, torrava café, matava, tratava e cozinhava galinhas. Era o início do profissional cozinheiro que foi, no restaurante do D.N.O.C.S em Orós.
Um certo domingo, estavam todos aqueles amigos na nossa casa, quando chegou Santana do Alfinim, vendendo o seu puxa-puxa. Zé Meneses comprou
Todo o estoque e moldou as letras do nome Josélia. Depois das letras moldadas, afixou na parede aquelas letras douradas.
O que pareceu romântico para o casal e outras pessoas, para mim pareceu apetitoso.
Depois da admiração de todos, Zé Saiu com Josélia para namorarem e os outros foram jogar sueca com o meu pai. Eu fiquei sozinho contemplando aquela maravilha, quando de repente me veio um pensamento diabólico:
- Se eu comer uma letra dessas, ninguém vai sentir a falta.
Subi numa cadeira e tirei o “J” Que era maiúsculo e portanto maior, mas como a letra estava com muito cal, eu joguei fora e fui atrás de uma menor. Tirei o “L”
e aproximei o “I” e o “A” do “E” Ficando Oséia.
Quando notaram a arrumação, ao invés do castigo, a situação virou brincadeira, ficou todo mundo rindo e repetindo aquele nome.
Daí a confusão de Chico e João da Formiga chamando OSÉIA.
Dedico esse causo. Ao primo Geraldo Meneses, filho do casal que originou a história.
Mundim
ResponderExcluirMais um belo resgate. Estive em Orós na casa do Jose Meneses. Um pic-nic promovido pelo Ginasio São Raimundo. O Time do Colegio se meteu a besta de fazer um amistoso logo contra o Time de fotebol de salão do Orós, um dos melhores do Ceara. Chico Brito, Raimundo Nonato Bitu, Cicero de Natercio, Raimundo Santim, Cicero de Ze Bitu, João Piau. Levaram uma sova de 12 a zero. O mano Ozanan foi passeiro nesta viagem eu me embebedei de tanto tomar Crushi. Um Grande abraço no Geraldo Meneses, devo uma visita de há muito.
Mundim esse seu caso me fez lembrar de um outo verídico. O caso é o seguinte:O tribubal de justiça de Brasilia recebeu o seguinte requerimento:
ResponderExcluirEsmeralda 5 de março de 2002.
Eu, Maria José Pau,gostaria de saber da possibilidade de se abolir o sobrenome Pau de meu nome, já que a presença do Pau tem me deixado embaraçada em várias situações. Desde já, antecipo agradecimento e peço deferimento.
Maria José Pau.
Em resposta o tribunal emviou a seguinte resposta padrão:
Caro Srª. Pau, sobre sua solicitação de remoção do pau Gostariamos de lhe dizer que a nova legislação permite a retirado do seu Pau, mas o proceso é complicado. Se o Pau tiver sido adquirido após o casamento, a retirada é mais fácil, pois afinal de contas ninguem é obrigado a usar o pau do marido se não quiser. Se o pau for de seu pai, se torna mais difícil, pois o Pau a que nos referimos é de família e vem sendo usado por várias gerações. Se a senhora tiver irmãos ou irmãs a retirada do pau a tornaria diferente do resto da família. Cortar o Pau de seu pai, pode ser algo que vai chateá-lo. Outro problema, porém está no fato de seu nome conter apenas nomes próprios e poderá ficar esquisito caso não haja nada para colocar no lugar do Pau.Isso sem falar que, caso tenha sido adquirido com o casamento, as demais pessoas, estranharão muito ao saber que a senhora não possui mais o pau do seu marido. Uma opção viável seria a troca da ordem dos nomes. Se a senhora colocar o pau atrás da Maria,e na frente do José, o Pau pode ser escondido, por que a senhora poderia assinar o seu nome como Maria P. José. Nossa opinião é a de que esse preconceito contra esse nome já acabou a muito tempo, não custa nada usá-lo um pouco mais. Eu mesmo possuo Pinto, sempre o usei, e muito poucas vezes o Pinto me causou embaraços.
Atenciosamente:
Geraldo Pinto Soares, desembargador, Tribunal de Justiça- Brasília/DF
Mundim
ResponderExcluirOs comentarios do Francisco dão novas historias, novos causos. Esse estarei postando em breve na pagina principal. Muito bom e engraçado.
Morais tem outro caso também interessante envolvendo sobrenomes. Havia uma professora que ao escrever seu nome na lousa, ela abreviava. Escrevia sempre Mariza G P. Os alunos foram investigar qual era a origem do G e do P e descobriram que eram Gama Pinto. Então estava perdoada, de Mariza G P sobrou profesora GP.
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