Em setembro de 2001, eu desenvolvi um cordel para as homenagens póstumas do saudoso Pedro Souza. O nosso amigo Aurízio mandou fazer por sua conta 500 exemplares, não vou postar na íntegra por se tratar de um cordel muito longo, mas para que os leitores tenha uma idéia resumida do que foi o cordel, eu vou postar a décima inicial, a final e duas do miolo.
Pedro Souza essa mensagem
Tem o rítimo de um baião
E o cheiro de uma moagem
Fazendo mel no sertão.
Possui a mesma alegria,
De quando você fazia
O seu forró animado.
Tem a mesma sutileza,
Das águas na correnteza
Do Riacho do machado.
É grande a saudade sua
Nesse vale do machado,
Da Vazante para a rua
Seu nome é muito lembrado,
Imagine que pra nós,
Escutar a sua voz
Tem que ser pelo C.D.
Até sua concertina,
Vez por outra desafina
Com saudades de você.
Esse ano a nossa gente
Passou o maior sufoco,
Não colheu nem a semente
Porque aqui choveu pouco.
Mas esqueça coisa ruim,
Diga para mestre Tim
Que a escola desfilou.
E o momento mais bonito,
Foi na hora que o apito
Com saudades se calou.
Fique aí na companhia
De Jesus de Nazaré,
Da Vigem Santa Maria
E do Santo São José.
Dê um abraço em seu Souza,
Depois faça a mesma coisa
Se encontrar João Morais.
Espero que o meu recado,
Encontre vocês do lado
Do pai de todos os pais.
Pedro Souza essa mensagem
Tem o rítimo de um baião
E o cheiro de uma moagem
Fazendo mel no sertão.
Possui a mesma alegria,
De quando você fazia
O seu forró animado.
Tem a mesma sutileza,
Das águas na correnteza
Do Riacho do machado.
É grande a saudade sua
Nesse vale do machado,
Da Vazante para a rua
Seu nome é muito lembrado,
Imagine que pra nós,
Escutar a sua voz
Tem que ser pelo C.D.
Até sua concertina,
Vez por outra desafina
Com saudades de você.
Esse ano a nossa gente
Passou o maior sufoco,
Não colheu nem a semente
Porque aqui choveu pouco.
Mas esqueça coisa ruim,
Diga para mestre Tim
Que a escola desfilou.
E o momento mais bonito,
Foi na hora que o apito
Com saudades se calou.
Fique aí na companhia
De Jesus de Nazaré,
Da Vigem Santa Maria
E do Santo São José.
Dê um abraço em seu Souza,
Depois faça a mesma coisa
Se encontrar João Morais.
Espero que o meu recado,
Encontre vocês do lado
Do pai de todos os pais.
Por Mundim do Vale
Muito bom Mundin. Belíssimo Cordel. Grande homenagem ao saudoso artista varzealegrense Pedro de Souza. Eita como era bom dançar ouvindo seus acordes...
ResponderExcluirAbraços....
Mundim.
ResponderExcluirO seu recado está a altura do mestre Pedro. Voce fala com propriedade de quem conheceu e viveu como um irmão. Saudades de Pedro Souza. Muitas Saudades.
Mundim,
ResponderExcluirEu tenho este cordel na minha coleção e, tenho certeza, que o Pedro Sousa ficaria muito honrado e agradecido se pudesse vê-lo.
Um abraço.
Mundim, que bela homenagem ao nosso artista, amigo e conterrâneo Pedro Souza.
ResponderExcluirComo eram boas aquelas tardes na casa dele em Messejana!! Uma boa música, uma boa conversa e um encontro com muitos amigos varzealegrenses.
Muitas saudades Pedro Souza.
Grande amigo, o maior sanfoneiro já conhecido em Várzea-Alegre, herança do seu pai que meu pai por diversas vezes me falou ser o animador das festas de forró de sua época.
ResponderExcluirPedro Souza, cidadão simples, honesto, bom pai, bom amigo, acima de tudo mestre da sanfona, juntamente com outros companheiros fundaram o saudoso conjunto “IMPROVISADOS”, que durante muito tempo animava as festas no Recreio Social, ponto de encontro da juventude e velha guarda da nossa querida Várzea-Alegre. Quantas saudades sentem desse filho ilustre que hoje se encontro sobre o regime de repouso eterno com muitos outros amigos da procedência de José Raimundo do Sanharol.
Flavim,Klébia e João Bitu.
ResponderExcluirObrigado pelos elogíos e por serem vocês também apreciadores das coisas lá de nós.
Se algum de vocês enteressarem o cordel na íntegra, me mandem seus endereços eletrônicos, que para mandar coisas nossas, é para mim um grande prazer.
Meu endereço:
mundimdovale@hotmail.com
Morais e Sávio, á noite eu falo com vocês.
Abraço da Raja.
Mundim.