Seminário do Crato recebe homenagem da AL pelos seus 135 anos de fundação
A Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público em conjunto com o Fórum Permanente pela Educação da Assembleia Legislativa prestou homenagem, na tarde desta terça-feira (02/03), ao Seminário São José do Crato, pelos 135 anos de sua fundação. A iniciativa foi do deputado Professor Teodoro (PSDB). “O Seminário mostra a preocupação da igreja com a boa formação dos jovens", afirmou o parlamentar.
Professor Teodoro lembrou ainda que até hoje o Seminário continua participando da educação, promovendo cursos superiores de Filosofia e Teologia, contribuindo assim para a formação pessoal e profissional da população do Cariri.
O Seminário do Crato foi criado em caráter transitório pelo Bispo Dom Antônio Luiz dos Santos em março de 1875. Após 10 anos fechado, em 1909 passou a funcionar no Colégio São José, com direção do padre Pedro Esmeraldo da Silva.
Durante a solenidade o desembargador Francisco Suenon Bastos, falou da sua passagem pelo Seminário, entre 1957 e 1960. Ele explicou que estudando na instituição aprendeu a tratar as pessoas reconhecendo-as como cidadãs e fez amizades fraternais que ainda hoje mantém contato. "Tenho o Cariri como minha terra, muito embora não tenha nascido lá, mas foi lá que alimentei e formei em mim os fundamentos humanistas", afirmou.
O desembargador Celso Albuquerque de Macêdo leu um texto que denominou "aula da saudade", lembrando a sua ida para o Seminário e a rígida disciplina que era imposta aos alunos. Já o desembargador José Eduardo Machado de Almeida, afirmou que trouxe o estudo do Seminário para o vestibular de Direito, para a sua especialização e para toda a sua vida. "Ainda hoje trago o que aprendi no Seminário São José do Crato e aplico na minha vida", concluiu.
O desembargador Lincon Araújo, expressou o orgulho de ter passado pelo Seminário São José e disse ter consciência de que foi nesta época que formou sua moral. Por sua vez, o Dr. João de Aquino Lima Verde, disse que sempre que lembra do Seminário, vêm à mente muitas lições que deveriam estar presentes nas disciplinas escolares ainda hoje. "O Seminário São José do Crato ensina como assumir a postura de estudo e o Brasil deveria assumir essa postura", sugeriu.
Também esteve presente o padre Francisco Ivan de Souza, pároco da Igreja de Nossa Senhora de Fátima e o professor da Universidade Regional do Cariri, José Nilton Figueiredo.
GM/LFFonte: Coordenadoria de Comunicação Social
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Professor Zenilto. Muito merecida a homenagem. O Seminario São Jose foi e é durante sua existencia uma fabrica de sabios.
ResponderExcluirPoef. Zenilton
ResponderExcluirParabens por participar e representar nosso Crato em tão importante evento.
Parabéns ao Prof. José Nilton Figueiredo pela postagem apresentada. É sempre bom ler e reconhecer que o Seminário São José do Crato foi a primeira e grande iciativa do bom ensino na cidade do Crato. Portanto, digno e merecedor desta homenagem feita pela Assembléia Legislativa.
ResponderExcluirUm abraço ao grande Professor.
Glória
Eu não gosto deste assunto do Seminário, porque me vem 'a memória a venda do patrimônio de São Raimundo, uma grande sacanagem da igreja e do bispo D. Quintino com o povo da nossa Terra.
ResponderExcluirPrezado Amigo Giovani.
ResponderExcluirA venda do patrimonio de São Raimundo não teve nada a ver com o Seminario. E sim com a criação do Banco do Cariri, tambem pertencente a Diocese. O padre Jose Alves de Lima vendeu o patrimonio de São Raimundo, contra a vontade de todos os fiés, para subscrever e capitalizar ações do Banco do Cariri criado pela Diocese. Não entendo porque Igreja com Banco, nem do Cariri nem do Vaticano.
Tem razão, Morais, no livro dos 80 anos d eD. Balbina, a autora diz que a venda foi para construir o Seminário, Com certeza você é mais bem informado. abraços!
ResponderExcluirPrezado Giovani.
ResponderExcluirNo mesmo livro há a informação que o Padre Vicente Ferrer Ponte morreu em 1862. Impossivel. Em 1862 ainda não existia a paroquia de São Raimundo. Padre Ponte foi o segundo vigario a partir de 1875 quando o Padre Benedito foi embora. Em Dezembro de 1876 Padre Vicente Ferrer Ponte casou Antonio de Brito Correia com Leonarda Bezerra do Vale e Jose Raimundo de Brito com Isabel de Morais Rego ambas filhas de Joaquim Alves de MOrais e Mãe Tetê. Padre Ponte morreu no inicio de 1877. Durante a ocorrencia de uma epidemia de colera. Os registros do casamento oficiado Pelo Padre Pontes em 1876 estão nos livros de casamentos da Diocese em Crato. Portanto é impossivel ter morrido em 1862 e está vivo em 1876 como a proprio paroquia informa em seus registros.