Reagiu com muita ação,
Revidou cada bofete
Com os pés e com a mão.
A briga se prolongou
Não sobrando um só cristão.
Um soco no abdome
Provocou um desatino:
Um peido desnorteado
Remexeu o seu intestino
O levando à sua infância...
Grande dor, quando menino!
O intruso era um incrédulo
Que por lá apareceu.
O povo não o conhecendo
Atenção jamais lhe deu
Então, ele, por vingança,
Detonou o traque seu.
O padre atarantado
Circulou na sacristia
Rodando feito peru
Quase dá uma agonia
O povo sempre gritando
Fez da missa uma folia.
Um pacato sacristão
Sem ter mais o que fazer
Retirou um vidro com água
Deu ao padre pra benzer
Aspergiu no morto-vivo
Água benta pra valer.
Uma beata correndo
Usa o véu pra se esconder.
O medo do ocorrido
Faz mulher entristecer
E elevando as mãos para cima
Pede a Deus para viver.
O padre indignado
Trata de ajuda buscar:
Telefona pra polícia
Pra o meliante afastar,
Aliviar o tormento
E a multidão acalmar.
A tropa de choque chega
E fita logo o elemento,
Que tem barriga encharcada
De cachaça e de fermento,
Colocando-lhe as algemas
Sem nenhum constrangimento.
A polícia que chegou
Não foi nada hospitaleira.
Pra honrar a paz do mundo
Não está pra brincadeira
Já chegando pra mostrar
O seu nome e a sua bandeira.
Policial preparado
E com roupa bem passada
Dá-lhe uma forte gravata
Com medo de uma cagada,
Pois não aprendeu, no quartel,
A cheirar fava mofada.
A união faz a força
E a força o seu destino.
Três guardas engravataram
Prenderam logo o cretino,
Imobilizando o homem
Com abraço de felino.
Conduziram-lhe à cadeia
Pública, municipal.
O detento embriagado
Não possuindo moral
Contratou um advogado
De renome estadual.
Falou no depoimento
Que não teve a intenção
De bufar dentro da igreja
Com tanta fermentação,
Foi a sua tripa gaiteira
Que gerou a poluição.
Desde as oito da manhã,
Que comia mugunzá
Saboreando aguardente
De cana do Ceará
Com muita fava, repolho
E guisado de preá.
Comeu coco, tapioca,
Macaúba e trapiá,
Misturou baião de dois
om pequi, manga e juá,
Comeu peba na pimenta
Com caroço de araçá.
Ainda não conformado
Almoçou um sarapatel,
Que deixou a sua tripa ardendo
Queimando o seu carretel
Fazendo um curto-circuito,
Que acabou com o seu anel.
Dr. Jose Savio Pinheiro.
Amanha postarei a ultima parte do acidente na igreja. Ou seja deste crime ambiental contado por Dr. Savio.
ResponderExcluirDr. José Sávio Pinheiro, você é um cidadão cosmopolita na rima e poesia. Esse pobre cidadão deve ter levado muito carão do nosso vigário com certeza nó período deveria ser o Pe. Otávio.
ResponderExcluirEsse peido foi interessante
Causo uma grande aflição
O povo que estava rezando
Correram sem direção.
Na busca solucionar o problema
Desse triste pobre cidadão
O companheiro entristeceu
A vergonha foi fenomenal
Coitado do pobre homem
Que ficou passando mal.
Tiveram que levar a presa
Com destino ao hospital.
Ave Maria!! Também do tanto que esse "home" comeu.... kkkkkkkkkkk
ResponderExcluirJoão Bitu, o padre não sei se era o padre Otávio, mas que os policias nãi eram os cabos Severo e Saraiva, isso não era....kkkkkkkk Aqueles não prendiam... kkkkkkkkkkk
Dr. José Sávio Pinheiro nos apresenta uma tragédia na Igreja recheada de comédia.
ResponderExcluirRi demais da conta, sô! rs rs rs
Klebia Fiuza, pura verdade concordo plenamente com você, esses dois polícias não gostavam nem de vestir a farda. A mistura de comida era mesmo para poluir o ambiente, só que ele procurou um lugar errado para a descarga dos seus gases poluentes. Um forte abraço extensivo a todos os seus familiares, ok!!!!!!!!, obrigado!!!!!!!!!
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