Pra quem não sabe, tingui é uma erva, de sabor agradável ao bovino e que é letal ao ser consumido, se houver qualquer alteração com o animal, ele morre asfixiado.
Era um costume antigo o padrinho doar uma bezerra para o afilhado. Assim sendo, o meu avô e padrinho me presenteou com uma bezerra, que ao crescer foi batizada de “ Manchada”. Quando já me entendia de gente João de Cícero Correia, o encarregado de botar as vacas para o curral, apressou o passo e Manchada morreu vitima do maldito tingui.
O valor que minha vaquinha tinha estava no fato de ser um presente do meu avô e padrinho que morreu quando eu tinha apenas dois anos e três meses de idade, com 49 anos, e, eu sendo o seu primeiro e unico neto, era o valor estimativo.
O touro de Jose Vieira do Chico, conhecido por Faceiro, quando Zé Bernardo botou as vacas para o curral é que foi sentir falta. Retornou para o campo a procurar. Quando o encontrou, Faceiro estava morto, partiu para dar a noticia ao patrão.
Ao encontra-lo, disse preocupado - Seu José, Faceiro morreu! Homi de Deus, isso é noticia que você me dê. Diga que ele saiu da roça, falou Jose Vieira desencantado.
Por A. Morais
Jose Vieira do Chico era inteligente daqueles que pra tudo encontrava uma boa solução.
ResponderExcluirMelhor seria o touro ter saido da roça e se acompanhado com Cambraia, a vaca de Joaquim André, do meu tio Compadre. hahaha
Um bom final de semana para todos.
Boa, Morais! Só em Várzea Alegre mesmo para tantas história engraçadas acontecerem.
ResponderExcluirBom fim de semana a todos do Blog.
Morais,
ResponderExcluirTão bom se pudéssemos imaginar a vida, fugindo da roça, como José Vieira do Chico...
Tão bom se tivéssemos a fé dos religiosos fervorosos, que imaginam ir morar ao lado do pai no pós-morte...
Como seria maravilhoso não ter de chorar a morte dos amigos e parentes que já se foram...
Saudações.