Nos dias 17 e 18 de setembro, eu estive em V. Alegre para as homenagens póstumas de dez anos de morte do Mestre Pedro Souza. Não posso medir aqui o tamanho da minha alegria por ter participado das homenagens e da oportunidade de ter encontrado.
Meus parentes e amigos.
Um dos momentos que me deixou muito feliz, foi a visita que fiz a Cláudio Souza e ao boneco Joãozinho. Foi lá que eu descobri, que o nosso amigo também é VENTRÍLOCO. Arte muito difícil
de se praticar. Porque o artista tem que falar com o peito. Eu não falo direito nem com a boca, imaginem vocês com o peito.
Meus parentes e amigos.
Um dos momentos que me deixou muito feliz, foi a visita que fiz a Cláudio Souza e ao boneco Joãozinho. Foi lá que eu descobri, que o nosso amigo também é VENTRÍLOCO. Arte muito difícil
de se praticar. Porque o artista tem que falar com o peito. Eu não falo direito nem com a boca, imaginem vocês com o peito.
Na ocasião ele e o seu parceiro Joãozinho fizeram um show para a minha pessoa.
Foi tudo assim;
Joãozinho perguntou:
- Esse bicho aí é que é o Mundim?
- Sou eu mesmo.
- Mundim tu tem piolho?
- Não.
- Tem fiapo no umbigo?
- Não.
- Tem coceira?
- Não.
- Vai embora devendo a Alberto Siebra?
- Não.
- Arre égua! Tudo teu é não. Vai deixar de fumar?
- Não,
- Apois arribe daqui. Que nós não somos cinzeiro não.
- Calma Joãozinho. Antes de me botar pra fora me dê notícias do poeta Israel batista.
- Macho. O poeta Israel namorava com uma moça, que nem conhecia. Ela acabou o namoro e ele ficou mais perturbado do que galinha que choca ovo de pato em beira de açude.
Quando eu estava de saída Joãozinho disse:
- Ei macho! Esbarre aí, que eu vou recitar um verso para você.
O mamulengo arrochou:
- Mundim vá lá pra calçada
Que eu fico aqui na sala,
Seu cigarro é uma bala
De uma arma disparada.
Seu Vale virou privada,
Seu carro já virou sarro
E eu digo sem esparro.
Quando vier novamente,
Para visitar a gente
Deixe o diabo, do cigarro.
Foi tudo assim;
Joãozinho perguntou:
- Esse bicho aí é que é o Mundim?
- Sou eu mesmo.
- Mundim tu tem piolho?
- Não.
- Tem fiapo no umbigo?
- Não.
- Tem coceira?
- Não.
- Vai embora devendo a Alberto Siebra?
- Não.
- Arre égua! Tudo teu é não. Vai deixar de fumar?
- Não,
- Apois arribe daqui. Que nós não somos cinzeiro não.
- Calma Joãozinho. Antes de me botar pra fora me dê notícias do poeta Israel batista.
- Macho. O poeta Israel namorava com uma moça, que nem conhecia. Ela acabou o namoro e ele ficou mais perturbado do que galinha que choca ovo de pato em beira de açude.
Quando eu estava de saída Joãozinho disse:
- Ei macho! Esbarre aí, que eu vou recitar um verso para você.
O mamulengo arrochou:
- Mundim vá lá pra calçada
Que eu fico aqui na sala,
Seu cigarro é uma bala
De uma arma disparada.
Seu Vale virou privada,
Seu carro já virou sarro
E eu digo sem esparro.
Quando vier novamente,
Para visitar a gente
Deixe o diabo, do cigarro.
Ou povo falador esse. Eu não digo nada.
ResponderExcluirPrezado Mundim.
Esse dialogo do Claudio com voce e o Joãozinho é prazeroso de se lê. São caracteristicas dos Bonecos botarem boneco. Parabens por ter participado dos eventos em memoria do nosso Pedro Souza. Fiquei com inveja. Abraços .
É...
ResponderExcluirMundim, você é porreta.
Agora fiquei triste, você veio a Varzea Alegre e nem liguou pra gente!
E olhe que você passou dois dias por aqui. Esquecidinho né?
Abraços do
Vicente Almeida
Hoje vai ter Cassimiro Coco onde??
ResponderExcluirMUNDIM; QUE HISTORIA É ESSA DE VENTRICULO? E ESSE TEXTO AÍ QUE O MUNDIM CRIOU, VAI DAR PARA JUNTAR AO RESGATE QUE QUERO FAZER DOS DIZERES DOS BONECOS NO ANTIGO ESPETACULO, "CASSIMIRO COCO"E PRA EMBAIXADORA. EH! VAI SER DIFICIL VOCE ASSISTIR OUTRO PELO MENOS PARECIDO COM OS DO DAMIÃO. MAS VALEU POETA A CITAÇÃO,OBRG. E ESSE SUSPENSE TODO.... VALEU PELA CRIATIVIDADE
ResponderExcluir