Na casa do poeta José Augusto Leite Tinha dois cachorros um se chamava Tupi e outro Joli. Os animais começaram a perturbar e o poeta resolveu separar um do outro para que houvesse tranqüilidade na casa. Levou Tupi de presente para um parente que morava a 14 quilômetros da sua casa.Depois de dois anos ele levou Jolí para visitar Tupi, chegando lá ele desenvolveu um diálogo dos dois cães.
Jolí
Capitão Tupi
Aqui tá Jolí
Que vem lhe visitar.
Tupi
Vá embora amigo
Não conte comigo
Que não vou mais lá.
Jolí
Tu não lembra mais
Daqueles locais
De terra tão rica?
Tupi
O golpe da sorte
Que vibrou tão forte
Foi Dona Marica.
Fonte: Leônidas Siebra leite ( Alberto )
Jolí
Capitão Tupi
Aqui tá Jolí
Que vem lhe visitar.
Tupi
Vá embora amigo
Não conte comigo
Que não vou mais lá.
Jolí
Tu não lembra mais
Daqueles locais
De terra tão rica?
Tupi
O golpe da sorte
Que vibrou tão forte
Foi Dona Marica.
Fonte: Leônidas Siebra leite ( Alberto )
Mundim:
ResponderExcluirvocê não imagina que sintonia! Encontrei essa semana um rascunho antigo com esses versinhos de vovô, e tava pensando em postar aí no Sanharol, contando a história. Mas que coisa boa que você já o fez!
Eu ouvia muito mamãe contando essa história, dizia que foi vovó que dizia que bastava um cachorro pelos terreiros. Mamãe contava, também, que vovó ria muito quando vovô fez os versos.Zé Augusto era cheio de presepadas, não negava que era de Rajalegre.
Sabe, mas tem uma variante nos versos que tenho registrado, só uma coisinha, mas que acho muito boa porque se refere aos terreiros de alvas areias da Malhada. Disso eu me lembro bem. O verso que me chegou diz assim:
"Não te lembra amigo
dos terreiros limpos
onde nós vivia?"
Bom, acho que tanto um como outro são muito bons.
Mundim, diga a Alberto que quero conhecê-lo, e ver se ele não sabe aí de outras histórias de "Zagusto".
abraços poéticos pra vocês.
stela
Prezado Mundim.
ResponderExcluirTodos nós temos guardado na cachola as historias que dos nossos parentes temos guardadas. Ouvir muito os meus tios Chico André, Luiz André, Tio Joaquim e o meu proprio pai contando as proezas de Jose Augusto, homem inteligente, amigo e conselheiro, um grande poeta, só isto basta.
Abraços.