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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Dívida Pública do Brasil atinge 1,6 Trilhões de Reais. Um novo recorde !

1.6 Trilhões de Reais. Esse é o atual valor da dívida pública do Brasil.

NE - Muita gente ingênua, pensa que o Brasil zerou as dívidas. Pura ilusão. O Brasil acertou as contas com o FMI, o que é outra estória. Resta ver como o Brasil vai arcar com a dívida pública, que tem crescido nos últimos anos assustadoramente, passando da casa de bilhões na era FHC, para meros trilhões na era Lula.

O estoque da dívida externa cresceu 1,35% em relação a julho, encerrando agosto em 93,5 bilhões de reais. O coordenador geral de Operações da Dívida Pública, Fernando Garrido, divulga os dados de agosto.



O coordenador geral de Operações da Dívida Pública, Fernando Garrido, divulga os dados de agosto (Agência Brasil) . A Dívida Pública Total aumentou 1,04% e atingiu 1,618 trilhão de reais em agosto, após ter registrado 1,601 trilhão de reais em julho, segundo nota divulgada pelo Tesouro Nacional. Nesse valor estão incluídos os gastos com os juros da dívida externa (320,8 milhões de reais) e interna (13,131 bilhões de reais) até o mês passado.

A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) cresceu 1,03% em agosto ante o resultado apresentado no mês anterior, alcançando 1,524 trilhão de reais. O estoque da Dívida Pública Mobiliária Federal externa (DPMFe) também aumentou. Em relação a julho, o crescimento foi de 1,35%, encerrando agosto em 93,5 bilhões de reais.

Títulos da dívida – A parcela de títulos prefixados da dívida pública mobiliária federal interna (DPMFi) aumentou de 34,13% em julho para 36,05% no mês seguinte, segundo dados divulgados pelo Tesouro. Já a fatia de papéis atrelados a índices de preços caiu de 29,91% para 27,98% do total da DPMFi na mesma base de comparação. Já a parcela de títulos da dívida interna vinculada à Selic aumentou ligeiramente de 34,24% para 34,34% em agosto.

Entenda a Dívida Pública

Dívida pública é quanto o governo deve para entidades e para a sociedade. O governo toma dinheiro emprestado para financiar parte dos seus gastos que não são cobertos com a arrecadação de impostos, ou para a gestão financeira – para alcançar controlar o nível de atividade, o crédito ou o consumo ou para captar dólares no exterior.

Para quem o governo deve?

A dívida do governo pode ser interna (quando o credor está dentro do país), ou externa (fora do país) para bancos públicos ou privados, investidores privados, instituições financeiras internacionais e governos de outros países.

Existe limite aceitável para a dívida pública?

Os credores da dívida, que compram os títulos, se preocupam com a capacidade estimada do governo em pagar os seus compromissos. Quanto maior for a capacidade do governo de pagar a dívida, menor serão os juros pagos pelo governo. Uma das formas de avaliar o risco da dívida é compará-la ao PIB (Produto Interno Bruto). No ano de implantação do Plano Real, 1994, a relação dívida líquida/PIB era de 32,5%. A previsão do BC para 2009, de janeiro de 2009, é de 35%.

Quem são os credores da dívida brasileira?

Os maiores credores da dívida pública são os bancos brasileiros, que têm suas carteiras compostas por títulos da dívida. Investidores individuais, que têm o dinheiro em fundos de investimentos, também são credores do governo. Além disso, organismos internacionais como o FMI (Fundo Monetário Internacioal) o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) e Banco Mundial, além de fundos de pensão.

Qual a relação da dívida com os juros?

As taxas utilizadas para remunerar os investidores dos títulos da dívida pública variam de acordo com cada papel, assim como os prazos para o pagamento da dívida. Mas mais da metade dos títulos públicos estão atrelados à taxa básica de juros da economia brasileira, a Selic. Por isso, sempre que o Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) eleva a Selic, crescem os juros pagos aos investidores que compraram esses títulos.

Fonte: Agência Brasil ( do Governo ), R7

5 comentários:

  1. Prezado Dihelson.

    Nossos agradecimentos pela postagem razoada e oportuna.

    Dinheiro é assim. Eu não tenho porque o outro tem. Toda essa corrupção desenfreada, denunciada e defendida pelos adeptos deste governo saiu de algum lugar, alguem vai pagar. O setor privado tem dono, logo se não andar certo quebra e fecha e medidas são tomadas. O publico não tem dono, não tem quem o defenda. Quantos escandalos aconteceram na casa civiL? Quantos foram apurados e quanto foi devolvido aos cofres publicos? Cacimba que se tira agua um dia seca, diz o velho ditado.

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  2. Prezado Morais,

    É exatamente por causa dessa mentalidade de que o público não tem dono que o Estado deve ser o menor possível. Aqui no Brasil ao invés de termos um Estado enxuto como um carro de passeio 1.0, temos um caminhão grande, velho e acabado com motor desrregulado que queima muito mais óleo do que necessita.
    Mas a verdade é clara, atualmente não temos nenhuma força política com chances de chegar ao poder federal e iniciar uma mudança nesse quadro. O PSDB fez apenas alguns paliativos; já o PT, além de passar por cima do pouco feito pelo PSDB, piorou e muito o quadro anterior.
    É da nossa mentalidade achar que dinheiro público não tem fim. Repare a mentalidade dos servidores públicos, na média ganhar duas vezes e meia o que receberiam na iniciativa privada e sempre estão insatisfeitos com seus salários. Também é um absurdo que uma massa gigantesca, que jamais contribuiu para o INSS, receba de presente uma aposentadoria. Isso para não falar no efeito bola de neve que isso gera, pois a Justiça Federal não vem dando conta da quantidade de processos contra o INSS e demanda constante ampliação. O INSS por sua vez quase todo ano precisa de novos procuradores com salário bruto de mais de 14 mil...
    Mas o que faz a esquerda depois de levar nossa dívida até as nuvens? Põe a culpa nos bancos! Ora, mais os bancos existem para emprestar mesmo, é o ramo deles! O verdadeiro culpado desse círculo é o poder público que não tem o menor interesse em cortar a burocracia e os privilégios desnecessários.
    Para finalizar, não posso deixar de mencionar a tão alardeada capitalização da PTbras, que foi feita quase que exclusivamente com dinheiro da União... Algo totalmente sem sentido, pois a União já controla a Petrobras e não perderia esse controle caso não tivesse adquirido ações dessa capitalização; Tudo serve apenas para mais propaganda desse governo enganador;
    80 bilhões de reais do governo federal gastos na Petrobras podiam muito bem ter ido para saúde, educação ou segurança.
    Brasil um país de TOLOS!

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  3. Já ia esquecendo... A candidata quase eleita do PT, mesmo com os dados tão alarmantes sobre a dívida pública, já disse que o Brasil não necessita de ajuste fiscal. Mais uma vez ela mente descaradamente, pois sabe que existe uma necessidade grande.
    Das duas uma: ou vai ter que fazer um grande e impopular ajuste;
    Ou vai deixar a coisa explodir e ter que enfrentar uma crise como a Grécia vem enfrentando. Olhando por esse lado, dá até vontade de ver a vitória petista, pois eles merecem mesmo ter que segurar o rojão que criaram no momento da explosão.
    Em matéria de economia não dá para disfarçar, pois cedo ou tarde a fatura será cobrada.
    Será que o PT vai culpar FHC quando essa hora chegar?

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  4. André, eu quero convidá-lo para escrever no Blog do Crato. Por gentileza, publique uam cópia desses seus excelentes comentários no nosso Blog também.

    Envie-me um e-mail para blogdocrato@hotmail.com

    Para eu te enviar um convite para o Blog. O morais já está conosco desde o início.

    Um abração,
    Parabéns pelas colocações tão lúcidas.

    Dihelson Mendonça

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  5. É...

    Ou ninguém percebe ou ninguém quer comentar, mas, comentando a segunda parte das palavras do Antonio André, é notório e todos sabemos que a candidata do PT não tem cacife para governar a nação Brasil, deu para perceber em seus pronunciamentos. Cego é aquele que não quer ver!

    O presidente atual está impondo a sua vontade em todos os poderes constituídos, visando sutilmente se perpetuar no poder. Inclusive com a pretenção de barrar a impressa, tentando impedí-la de mostrar os podres da república.

    5x5. Como pode dar empate numa decisão tão séria e a finalização ficar para depois da eleição? A justiça não pode esperar o resultado das urnas para decidir, ou ela decide ou não é justiça.

    Sabem como vejo isto, e posso estar errado? O Lula não quer largar a presidência. A sua imposição para eleger a candidata do seu sonho, é por que somente assim ele poderá continuar governando.

    Vai terminar inventando um novo formato de sistema de governo. Podem observar: Ele pretende ser o primeiro ministro. Teremos no Brasil um Parlamentarismo sutil. Teremos o presidente, mas quem vai governar será é outro. Será que vocês entendem o que quero dizer?

    Parece que vamos ter que pagar para ver, e a fatura, realmente, um dia será cobrada. E o preço Ó!

    Meus respeitos a todos os leitores

    Vicente Almeida

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