Sou do sertão
- Claude Bloc -
Sou do sertão
Levo a vida nas estradas
Em meus olhos o estio
Queima de desilusão.
Guardo na alma
Rios de tão poucas águas
Que só correm nos invernos
Cor de terra, cor de sangue
Espelhando a solidão.
Sou do sertão
E meu sonho é muito forte
Não lamento minha sorte
Pois eu amo esse chão.
Pelas estradas,
Corro léguas como água
Vendo o mato esturricado
Vento sopra a ilusão
E vou vivendo
Vou moendo a minha mágoa
Cada dia é um mais passo
Cada dia mais um sonho
E a saudade “matadeira”
Vai levando,
Vai remando
Vai tangendo a minha dor.
Claude Bloc
Claude.
ResponderExcluirHoje voce estava muito inspirada. Parabens pelo poema e pelas fotos, principalmente a ultima.
Um bom dia
Obrigada, Morais,
ResponderExcluirPela acolhida e pela alegria matinal...
As fotos foram feitas em Serra Verde. Esta última foi tirada no telhado lá de casa (França Livre).
Abraço,
Claude
Claude,
ResponderExcluirA água da sua imaginação vai correndo bravamene pelos riachos da vida para engrandecer o mar.
Um abraço.
Lindo, é como se fosse dirigido somente pra mim, sei que todos nós distantes de nossas terras queridas sentimos a mesma coisa.
ResponderExcluirLindo demais!
As fotos são um presente adicionadas por horas em nossa lembranças.
Quando mocinha estive Serra verde com uma turma de bandeirantes., mas não me lembro muito do lugar sei que tem um lago, açude.
Beijos
Íris Pereira
Claude,
ResponderExcluirBelo poema. Quem é do sertão não deixar de ficar emocionado. Você retrata com fidelidade as paisagens que emocionam quem conhece de perto e sentiu o calor abrazador provocado pelo sol do sertão.
Alceu valência:
Espelho Cristalino
"serra verde molhada de neblina
olho d'agua sangrava numa fonte"
Raimundo Nonato Rodrigues, o paraibano.
É minha Flor da Serra Verde, as suas fotos com o poema me deram uma vontade danada de SERRAVERDAR.
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