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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


segunda-feira, 11 de março de 2019

Lampião processado - Por Raul Fernandes.

Processar bandidos famosos, no interior, era tarefa irrealizável. Em Água Bela, Pernambuco, instalaram o processo contra Lampião e seu Bando. 

Não encontraram os réus e nem as testemunhas se apresentaram. Em, 1928, fizeram nona tentativa, sem resultado. No Rio Grande do Norte, a justiça manifestou-se, prontamente. Dr. Ovídio Henrique da Costa, juiz da comarca do município de Martins, assinou o mandato de prisão preventiva do grupo de Lampião, enumerando o nome dos chefes e acompanhantes. 

Dois meses mais tarde, a sentença fora sustentada pelo juiz da referida comarca, Dr. Silvério Soares de Sousa
.
Em Setembro de 1927, Dr. João Vicente da Costa, Juiz da comarca de Paus dos Ferros, decretava: onde for encontrado o bandido Virgulino Ferreira, vulgo Lampião, prenda-o e recolha-o a cadeia publica desta cidade.

Vários cangaceiros foram detidos e processados em Mossoró – Jararaca, Mormaço, Bronzeado, Asa Branca, Zé Pretinho, Bem-te-vi e Rouxinol. 

Somente Asa Branca cumpriu toda sentença. Jararaca foi morto seis dias após a prisão. Mormaço e Bronzeado arrombaram a cadeia, na tentativa de um levante. Aplicaram-lhes a pena de morte a uma légua da cidade, a caminho do Açu. 

Os restantes, na intentona comunista de 1935, tiveram as portas do presídio abertas, evadindo-se para o Ceara.

No interior justiçaram dois. Cordeiro, capturado no povoado de Upanema, Município de Augusto Severo, desapareceu a caminho do Açu. 

Casca Grossa desertou do bando em Pernambuco, no Município de Vila Bela, entregando-se as autoridades de Taracatu. Transferido para o Rio Grande do Norte, na cidade de Martins a 20.02.1928, prestou depoimento.  Fuzilaram-no, pouco depois.

2 comentários:

  1. Quem teria coragem de testemunhar? O inquerito seria como o de Varzea-Alegre: O juiz perguntou a testemunha: Em que distancia voce se encontrava da vitima na hora do primeiro tiro? Dois metros. E no segundo tiro? dois quilometros. Ninguem viu nada.

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  2. Era para Lula e o PT como todo ter visto que a vida de bandido não tem futuro. Veja o fim do Lampião e o que dizer do fim Lula.

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