Dedicado ao Professor Antônio Dantas.
Eu leio todos os comentários do Blog do Sanharol. Faço com muita atenção e vejo que muitos deles agregam valores ao tema até mais do que a própria postagens. Acho engraçado quando existem comentários em idioma estrangeiro, embora eu não os libere, visto que não entendo patavina de nada.
Este fato me lembra um cliente do banco que levei para o Sanharol certa vez. O homem era americano, diretor do Seminário Batista construído por eles em Crato. Falava Inglês. Como ninguém entendia ele ficava igual um Caboré, só olhando, prestando atenção, não falava nada.
Quando botaram a mesa que os convidados sentaram-se para se servir, uma filha de Diassis de Militão que era professora de inglês chegou. O americano se danou a arengar umas coisas lá pra ela. Nesse momento, o meu pai disse para mamãe: Tonha, o homem não gostou do teu baião de dois com piqui, já começou a dizer nome feio.
Saudades das semanas santas, cheias de fartura, feijão verde, milho verde, cangica, maxixi, gerimun, queijo, tudo era muito, carinho, afeto, alegria tudo era uma fartura só. Meu pai, imaginou: se eu não sei o que ele está falando, ele tambem não sabe o que estou dizendo. Fica elas por elas.
ResponderExcluirAI QUE NUM JINJUAVA NÃO...
ExcluirQUE ARRUMAÇÃO É ESSA, UM ABACATE COM 4 CAROÇOS DE PIQUI DENTRO
ResponderExcluirSaudades das semanas santas da minha infancia: era costume, as crianças irem pedir a benção aos padrinhos; e quando chegava sexta feira da paixão, lá ia eu pedir benção, a padrinho Quinco Honorio, Seu Zé Bitu, Dona Vicentina, dona,Dozinha de Seu Diceu,Até Socorro Brito passava por minha madrinha; sabem o que eu ganhava? banana, cajara, pinha, e bom-bom, de seu Zé Bitu; era maravilhoso!
ResponderExcluirTenho certeza que esse sentimento de amor fraterno que sinto pelos meus conterraneos, se deve a esse carinho que recebi dos mesmo.Obrigada meus amores, obrigada minha gente. Fatima
Morais,
ResponderExcluirOntem fui visitar Dona Telma Saraiva que havia feito uma cirurgia no olho. Ela, mesmo convalescente veo com esta:
Ela conta que Ricardo, seu filho, imitando o irmão Roberto, andava atrás de comprar uns pombos pra criar e reproduzir.
Então, enquanto sondava pela cidade saiu perguntando ali pela Duque de Caxias (no Crato) quem vendia o tal pássaro.
Chegando numa casa, nas imediações do Diocesano, perguntou educadamente para uma das moradoras da rua onde era a casa de uma senhora que vendia pombos.
Ela disse:
- Meu fii, tá vendo aquela casa amarela ali, perto do pé de jambo? Pois tu chega lá e num precisa chamar a dona não, que ela num vem recebê tu, não. Tu entra até o fim do corredor e fala cum ela.
Ricardo, muito gentil e empolgado com as aulas de francês agradeceu àquela senhora "muito obrigado" nesse língua desconhecida por ela.
Ele disse:
- Merci beaucoup (que se fala: MERCI BÔCÚ).
Aí a mulher armou um murro pro lado de Ricardo e sapecou:
- Vou dizer a sua mãe, seu menino atevido, que você tá se auferecendo pra...
Vocês aí imaginem o que ela pensou...
Pois é... eu fico na minha e deixo a criatividade de vocês funcionar, pois sou uma flor recatada (gargalhando aqui) e não posso falar certas coisas.
Abraço florido a todos do Sanharol.
Morias, muito obrigado. Prometo não falar inglês com você. Sou partidário do poeta Fernando pessoa, que dizia que devemos saber uma língua estrangeira, mas muito mal! Uma indireta para que aprendêssemos a nossa. Gostei da foto dos pequis nem que se pareçam com abacate. abraços, Antonio Dantas
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