Na última quarta feira, da semana que amanhã se encerra, tivemos, eu e Magali de realizar uma urgente viagem ao Crato, tudo dentro de um prazo inferior a 18 horas de ausência de nossa casa. Dado a urgência e não me ser possível um afastamento maior de minhas atividades, utilizamos o transporte aéreo, com passagens adquiridas no balcão do aeroporto e tarifa cheia. Somente nos desincumbimos da missão que teríamos quase às três horas da tarde, de modo que fomos obrigados a retornar via Recife, onde fizemos uma conexão para Fortaleza, aqui chegando às 19 horas.
Como embarcamos em três aeroportos diferentes, em todos três fomos convidados a ter prioridade no embarque sendo tratados como “pessoal da melhor idade.” Deu vontade de perguntar se “melhor idade” é sofrer reumatismos os mais diversos, tendinite, bursite, artrite, sinusite, labirintite, rinite, e muitos outros “ites,” além de catarata, hipertensão, diabetes, bico de papagaio, esporão de galo, joanete, osteoporose, e o que é pior: a perspectiva de que a partida definitiva está cada vez mais próxima.
Pois é distintas aeromoças, “melhor idade” é a das crianças, adolescentes e a de todos aqueles com menos de trinta anos. Por favor, deixem de imitar os americanos, pois eu prefiro ser tratado por aquilo que realmente sou. Um pobre beneficiário do estatuto do idoso, com alguns centavos de experiências a mais, e as regalias de me divertir pagando “meia entrada” nos cinemas, teatros e futebol, com a agradável surpresa de ouvir os porteiros me solicitarem a “carteirinha de estudante” ou documento de identidade que comprove que realmente já sou um idoso.
Por Carlos Eduardo Esmeraldo
Como embarcamos em três aeroportos diferentes, em todos três fomos convidados a ter prioridade no embarque sendo tratados como “pessoal da melhor idade.” Deu vontade de perguntar se “melhor idade” é sofrer reumatismos os mais diversos, tendinite, bursite, artrite, sinusite, labirintite, rinite, e muitos outros “ites,” além de catarata, hipertensão, diabetes, bico de papagaio, esporão de galo, joanete, osteoporose, e o que é pior: a perspectiva de que a partida definitiva está cada vez mais próxima.
Pois é distintas aeromoças, “melhor idade” é a das crianças, adolescentes e a de todos aqueles com menos de trinta anos. Por favor, deixem de imitar os americanos, pois eu prefiro ser tratado por aquilo que realmente sou. Um pobre beneficiário do estatuto do idoso, com alguns centavos de experiências a mais, e as regalias de me divertir pagando “meia entrada” nos cinemas, teatros e futebol, com a agradável surpresa de ouvir os porteiros me solicitarem a “carteirinha de estudante” ou documento de identidade que comprove que realmente já sou um idoso.
Por Carlos Eduardo Esmeraldo
Prezado Carlos Eduardo.
ResponderExcluirPartindo-se do principio que os anos é bom vivê-los e não tê-los, nestas horas, tê-los tambem ajuda. Foi um grande prazer lhe rever no aeroporto.
Abraço.
Olá Morais
ResponderExcluirFoi um prazer enorme revê-lo no aeroporto. Pena que mal nos cumprimentamos, pois tendo perdido o vôo das 14h direto para Fortaleza, restou-me apenas a conexão por Recife, cuja passagem foi adquirida 15 minutos antes do embarque.
Um grande abraço e grato pela sua atenção!
E eu acho que bom é viver!
ResponderExcluirA idade é só mais um detalhe...
Viver bem, melhor ainda!
CARLOS, muito interessante essa postagem!!! O bom mesmo da vida, é viver sempre, como se inda fossemos jovens; deixando a idade pra lá... fazendo de conta que ela não importa.... Vamos curtir... , viver, mesmo..., com todos os "ITES" tomando conta do pedaço...kkkkkkkkkk
ResponderExcluirUm abração e feliz final de semana.
CARLOS, muito interessante essa postagem!!! O bom mesmo da vida, é viver sempre, como se inda fossemos jovens; deixando a idade pra lá... fazendo de conta que ela não importa.... Vamos curtir... , viver, mesmo..., com todos os "ITES" tomando conta do pedaço...kkkkkkkkkk
ResponderExcluirUm abração e feliz final de semana.
Caríssimas: Aritemísia e Isabel
ResponderExcluirFoi excelente a colocação de vocês. Realmente viver é tão bom, que ninguém quer morrer. Para nós, somente os outros morrem. Incrível!
Abraços!