ZOOFILIA MATINAL
Marido sob o cobertor quentinho do casal em madrugada chuvosa resolve sair de mansinho enquanto esposa dorme calmamente ao som do impacto das águas sobre o teto de telhas de barro.
Ao acordar, o cônjuge sente a falta daquele corpo outrora tão quentinho e resolve sair a procurá-lo, o que a deixa apreensiva após malfadada busca pela casa e arredores. De repente, lembra de ir até o curral, já que a ordenha das vacas é feita matinalmente.
- Eureca! Não é possível! Como pode! Deixar uma cama quentinha como a nossa para se submeter a uma situação dessas.
O maridão fora flagrado em plena chuva, com os pés enlameados pelo estrume derretido, deliciando-se maritalmente com Princesinha, a sua vaquinha de estimação. Não teve outra escolha a jovem senhora. Chamou as crianças e comentou a situação, a qual não foi novidade nenhuma para elas, que já sabiam do voraz apetite de seu pai pelo reino animal.
– Temos um pai ecológico, diziam.
Após enorme discussão do casal, ela o chamando de animal e de doente mental e ele, descompensado, dizendo ser a vaquinha mais mansa e compreensiva que ela, resolveu procurar o médico. Este, após análise minuciosa do caso entendeu que os dois deveriam ser encaminhados ao psicólogo para uma psicoterapia de apoio, já que ele era portador de um distúrbio psíquico e ela detentora de enorme trauma e diminuição da auto-estima. Na hora do preenchimento das guias de encaminhamento ela retrucou:
- Não quero ir a um psicólogo e sim a um fonoaudiólogo.
O médico sem entender reverbera: - Mas por que, minha senhora?
Prontamente, ela respondeu: - É que com a concorrência aumentando desse jeito, doutor, eu não quero fazer exercícios mentais, não! E sim, de voz:
MOOOMMM... EU TE AAAAMMMOO, MEU AMMMOOORRR...
Marido sob o cobertor quentinho do casal em madrugada chuvosa resolve sair de mansinho enquanto esposa dorme calmamente ao som do impacto das águas sobre o teto de telhas de barro.
Ao acordar, o cônjuge sente a falta daquele corpo outrora tão quentinho e resolve sair a procurá-lo, o que a deixa apreensiva após malfadada busca pela casa e arredores. De repente, lembra de ir até o curral, já que a ordenha das vacas é feita matinalmente.
- Eureca! Não é possível! Como pode! Deixar uma cama quentinha como a nossa para se submeter a uma situação dessas.
O maridão fora flagrado em plena chuva, com os pés enlameados pelo estrume derretido, deliciando-se maritalmente com Princesinha, a sua vaquinha de estimação. Não teve outra escolha a jovem senhora. Chamou as crianças e comentou a situação, a qual não foi novidade nenhuma para elas, que já sabiam do voraz apetite de seu pai pelo reino animal.
– Temos um pai ecológico, diziam.
Após enorme discussão do casal, ela o chamando de animal e de doente mental e ele, descompensado, dizendo ser a vaquinha mais mansa e compreensiva que ela, resolveu procurar o médico. Este, após análise minuciosa do caso entendeu que os dois deveriam ser encaminhados ao psicólogo para uma psicoterapia de apoio, já que ele era portador de um distúrbio psíquico e ela detentora de enorme trauma e diminuição da auto-estima. Na hora do preenchimento das guias de encaminhamento ela retrucou:
- Não quero ir a um psicólogo e sim a um fonoaudiólogo.
O médico sem entender reverbera: - Mas por que, minha senhora?
Prontamente, ela respondeu: - É que com a concorrência aumentando desse jeito, doutor, eu não quero fazer exercícios mentais, não! E sim, de voz:
MOOOMMM... EU TE AAAAMMMOO, MEU AMMMOOORRR...
Dr. Savio.
ResponderExcluirEsta sua historia, que muitos até podem atribuir a sua prodigiosa criação e imaginação, aconteceu com um parente meu, no sitio São Cosme.
Na hora do fraga, ao ser contestado pela testemunha do delito - respondeu: "E a vaquinha né minha, rim era se eu tivesse ido no seu curral malinar com as suas".
Um abraço.
Para não variar o blog apresenta divertido texto do Dr. Sávio. Bom que tem vaca pra todo gosto.Abraçoss
ResponderExcluirDr Savio.
ResponderExcluirEsta história lembra A VACA MIUDINHA.
Anônio Ulisses vendeu para Aldair.
Do livro, CONTE ESSA,COMTE AQUELA,de
Flávio Costa Cavalcante.
_ "Aldair,a vaca é uma beleza,é grande,vistosa,é uma Betinha de Raimundo Alagoano."
Cumpadre Sávio,só lembrei daquela sua professora do curso de medicina,que anos depois se tornou sogra de Magda Loura.essa vc tem que contar,"FOR ALL".
ResponderExcluirNinguém merece! KKKKKKKKKKKK!!!!
ResponderExcluirEsta mulher... Não é estória do Dr. Sávio, não.
Valeu Joaquim.
ResponderExcluirBetinha de Raimundo Alagoano. Essa é demais.
Dr. Sávio Pinheiro
ResponderExcluirEsse texto seu fica ainda mais belo interpretado por ti. Parece que estou vendo você imitando a esposa:
"MOOOMMM... EU TE AAAAMMMOO, MEU AMMMOOORRR..." Muito boa! rere.
Morais,
ResponderExcluirEssa história é uma caricatura da sexualidade sertaneja no tempo que transar era pecado. O que impressiona é a postura da esposa em disputar o marido com uma princesa da raça bovina.
Um abraço.
Flavinho,
O avanço da saúde é vistosamente admirado nesse texto. A Psicologia perdendo espaço para a Fonoaudiologia em pendengas conjungais.
Um abraço.
Joaquim,
O livro do Flávio Costa Cavalcante CONTE ESSA,CONTE AQUELA,retrata a magnífica história de Betinha de Raimundo Alagoano. O Dr. Carlos César Costa também tinha uma admiração pela burrinha Baronesa, portanto a história é cosmopolita.
Um grande abraço.
Compadre Alécio,
Vamos reconstituir aquele caso. Preciso relembrar alguns detalhes.
Um abraço.
Artemísia,
Quinta-feira estive nas Bravas, passei sobre o riacho que você tomava banho, revi o calçadão da sua antiga casa e abri, durante o percurso, vinte e duas cancelas. Uma maratona saudável.
Um abraço.
Francisco Gonçalves,
Precisamos renovar o estoque de cajuínas e rever algumas histórias. EU TAAAMBÉMMMM PAREEEI DE BEBEEER.
Um abraço.