Ontem, em Cariús, não tivemos sinal de Internet, daí a Sexta ter caído no Sábado. O colunista pede desculpas aos leitores.
INCOERÊNCIA
(O Último Coronel)
Sentindo uma vontade eu quis retê-lo
Por força do poder na minha mão;
Na vida ou em qualquer ocasião
Eu não tive temor em ofendê-lo.
Jamais me interessou favorecê-lo
Aqui, nesta existência, sobre o chão;
Torci e triturei seu coração
Até ver massacrado o seu apelo.
Zerar a minha vítima foi simplório
E até choramingar no seu velório
Eu o fiz sem machucar minha emoção.
Porém, estando preso a um sentimento
E vendo o céu risonho ao som do vento
Forjei a minha própria opinião.
Dr. Savio.
ResponderExcluirObrigado pela bela postagem. Sexta de Textos é muito esperado. Que venha qualquer dia.
Abraços.
Outro contraste de Várzea Alegre, Sávio, suas postagens são sempre muito bemvindas embora algumas eu não tenha capacidade de comentar. Abraço,
ResponderExcluirFlor de Lys
É...
ResponderExcluirSávio:
Fazendo um trocadilho, é possível uma sexta (-s+c-x+s)cair num sábado, não pode é ao inverso.
Tá desculpado, mas, fez falta.
Belo soleto, como sempre.
Abraços do
Vicente Almeida
Fiquei cutucando o Blog para ver se saía o texto da sexta, mas entendo. Faltou energia aui, a NET vai também!
ResponderExcluirTá perdoado.
Dr.Sávio.
ResponderExcluirSeus trabalhos podem vir na sexta,
no baláio, na cúia ou no sábado.
Serão muito, benvindos.
Eu também acho que os textos podem vir qualquer dia; só que a gente fica naquela espectativa. E, eu já fico preocupada quando não acontece.
ResponderExcluirComo sempre, maravilhoso o SONETO.
Dr. Sávio Pinheiro
ResponderExcluirSou fã de sonetos e às vezes até tento fazer alguns. É uma forma simples de contar uma estória. Em apenas catorze versos você dá o recado. E um soneto vindo de um poeta completo não pode dar errado é dez! Muitas vezes ao fazermos um soneto nem o enredo temos em mente, mas aos poucos a historinha vai se encaixando.
mais um contraste da nossa querida Várzea Alegre!
Magnólia,
ResponderExcluirÉ a primeira vez que a Sexta cai num Sábado e vocês já contextualizam como contraste... Línguas ferinas!
Em tempo: Ver se coloca aqui no blog o livro da minha filha Beatriz, UNIDOS NO ROÇADO, pois garanto que vocês irão gostar.
Morais,
ResponderExcluirQuase não consigo fazer a postagem. Fiquei preocupado. Tive medo de descontarem no meu salário.
Um abraço.
Fafá,
ResponderExcluirOs poemas são como as pinturas. Algo enigmáticas. Cada um cria a sua própria ilusão. Um abraço.
Vicente,
ResponderExcluirO seu trocadilho me fez lembrar a primeira postagem dessa coluna.
Ei-la:
SEXTA DE TEXTOS
Esses dias, eu estive confabulando comigo mesmo sobre uma marca para uma sequência de textos que pretendo postar, às sextas-feiras, neste espaço cultural tão singelo e envolvente quão um botão de flor, que é o Blog do Sanharol.
Pensei: sendo um texto um conjunto de palavras citadas para demonstrar alguma coisa, creio que devo empregá-lo na minha grade de pensamento. Mas sendo um texto um conjunto de palavras, o que eu conceituaria para ser um conjunto de textos? Uma cesta? Ora, sendo a cesta um receptáculo para guardar coisas por que não usá-la de forma simbólica como guarda-textos?
Cesta de Textos. Mas se o dia escolhido para a postagem foi sexta-feira e o vernáculo “sexta”, que é o sexto dia da semana, derivou a sextilha, que são estrofes de seis versos e deu origem ao sexteto, que é uma composição musical para seis vozes, peças culturais importantes, por que não ser empregado no meu contexto, já que contexto é, literalmente, o texto no seu todo?
Continuei pensando e constatei que toda cesta tem um testo, que é a estrutura para cobrir o receptáculo de guardar coisas, ou seja, a necessária tampa. Foi aí que eu, cada vez mais confuso, resolvi colocar todas essas idéias textuais numa cesta, cobri-las com um testo, numa sexta-feira e contextualizar um sorteio. Misturei Cesta de Textos, Textos na Cesta, Sexta de Textos, Cesta com Textos, Textos na Sexta e Sexta com Textos.
Deu SEXTA DE TEXTOS.
Até Sexta!
Artemísia,
ResponderExcluirFiquei feliz em você ter cutucado a sexta e triste por tê-la decepcionado, naquele dia. Porém, consegui cumprir o prometido.
Um abraço.
Raimundinho,
ResponderExcluirUm elogio partido de você enche a cesta de qualquer um. Obrigado e um forte abraço.
Tia Fidera,
ResponderExcluirQue bom vê-la sempre presente no semanário do Sanharol.
Grato.
Francisco Gonçalves,
ResponderExcluirO bom do soneto, é que, às vezes, sai ligeirinho. Diferente da crônica ou do conto.
Saudações coronelistas.