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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


terça-feira, 26 de julho de 2011

CONFRONTO RIMADO - Parte 07/07 - Por Vicente Almeida

CONTINUAÇÃO

SETIMA E ÚLTIMA PARTE

E vamos finalizar
Este confronto rimado
Pois o momento é chagado
De encerrar a nossa história
Vamos guardar na memória
Pra outra hora ser lembrado.

Vicente Almeida – Visualizando um empate – 15:46

A peleja do Mundim
Com Dr. Sávio Pinheiro
Cabra de fibra e ligeiro
Nunca vi coisa assim
Leio tin tin por tin tin
Tá rimando sem parar
E o Mundim não vai ganhar
Vejam o que estou dizendo
O Sávio vai rebatendo.
Tudo que o Mundim falar.

Vai ver que essa disputa
Pode dar empate técnico
Eu que não sou cético
Já antevejo a vitória
Os dois no portal da história
Mundim do Vale Sorrindo
Lado a lado dividindo
Fama, prêmio, prestígio e dinheiro
Com Dr. Sávio Pinheiro
A taça ao meio partindo.

Vicente Almeida – Apresentando nova poetisa – 16:21

Quero
lhes apresentar;
Um poetisa diferente;
Que começou a fazer versos;
Quando viu nosso repente.

Na verdade é uma poetisa
Que tenho na minha casa
Nem eu sabia que em ela poesia
Era quente como brasa.

Magnólia, Klébia e Claude
Vocês tem nova companhia
Que agora com alegria
Acaba de entrar na história
Do Blog do Sanharol
Formando um quarteto de escol
Que ficará na memória.

Valdênia Almeida – Entrando e enaltecendo os poetas - 16:26

O meu marido Vicente
Antes não rimava nada
Estou muito admirada
De versos tão competentes

Quando era meu namorado
Era muito apaixonado
Fazia quadra pequena
Como as quadras de morena
Do poeta seu Elói
Cuja saudade nos dói.

Hoje está contagiado
Disputando com os amigos
Cada um mais destemido
Imitando o Patativa, o poeta mais amado.

Não me canso de dizer;
A rima é contagiante;
Aqui estou neste instante;
Rimando até sem saber.

O meu compadre Morais
Dizia que não rimava
Botou as unhas de fora
Agora rima demais.

O que mais me impressiona
O filho de dona Tonha
Sem um pingo de vergonha
Está APATATIVADO.

Francisco Gonçalves – Comentando as poesias - 21:48

Se é poeta ou poetisa
A mim não cabe julgar
Mas, se perder meu lugar
E quem é amigo avisa
Vou tentar improvisar
E garantir versificar
Não vou perder a camisa
Começo a rima com isa
Que é pobre de lascar
Mas,pior é o dedo entrar

Dia 26 de abril – Início do 4º dia – Reiniciando – 01:09

Claude Bloc – A INDORMITÁVEL - Comentando as rimas do Mundim – 01:09

Quando brinca com a rima
Mundim fica assustado
Sem querer fazer desfeita
Com verso de pé quebrado
Capricha de todo jeito
Faz um poema perfeito
De ficar arrepiado

Atiça toda cambada
A escrever bem direito
Num tem mote, num tem nada
Bem livre, de qualquer jeito
E até de madrugada
Na rua, ou na calçada
O verso cala no peito.

Um verso fala da vida
E outro do coração
Um verso mata saudade
Outro brinda a emoção
E pra falar a verdade
Escrever bem à vontade
É uma boa distração

A Morais eu agradeço
A prenda que recebi
Meus versos apareceram
De repente por aqui
Foi uma surpresa boa
Pois não escrevi à toa
A prosa do Cariri

Dia 27 de abril – Início do 5º e último dia – Reiniciando – 14:21

Wilson Bernardo – Entrando para fazer um comentário – 14:21

parecendo mais uma epopeia dos vales caririense, e que tal compilar tudo e transformar em livro uma peleja de quadras,versos,rimas e condutas...
um livro eternizaria esses comentários lúdicos. abraços

Vicente Almeida – Dando as boas vindas ao Wilson Bernardo – 17:53

Graaande Wilson Bernardo;
Que bom tu aparecer;
Agora tu podes ver;
Nosso confronto rimado;
Que está bastante animado;
Poeta de todo jeito;
Muitos amigos do peito;
Num encontro fraternal;
Num empenho colossal;
Pra aqui mostrar o seu feito.

Seja bem vindo amigo;
Senta naquela cadeira;
Vai naquela geladeira;
Pega uma gelada cerveja;
Mas, não me diga, ora veja!
Tu prefere é um café?
Então home se quiser;
Pode entrar lá na cozinha;
Senta naquela mezinha;
E pede lá pras muié.

Obs: Como disse o Francisco Gonçalves, a ortografia poética possui regras próprias.

meguelim sertum sertum – (que parece ser o mesmo Wilson Bernardo) Entrando e dando o seu recado – 19:52

Poi fico muito envaidecido
pelo convite do amigo
café não tomo, mas me abraço
com pinga que é coisa fofa
adormece em colo de menina.
Aprochegado já estou pois conheci
morais e o prefeito da jumenta
pois prefeito não tá em falta
a falta mesmo é de uma egua
pra gostar os fatos, assim me relatou morais
as peculiares conversas
de uma Várzea Alegre
de belas mulheres rimadas.

wilson bernardo
abraços a todos

A Morais – Conversando com o Wilson – 20:20

O amigo Wilson Bernardo,
Outro dia conheceu,
O senhor João Francisco
Que logo se ofereceu
Para levá-lo na terrinha
Saborear um guisado
Com farofa de galinha.

João Francisco é gente boa
O Povo todo comenta,
Por isso não foi a toa
E a historia não aumenta,
Na briga dos dois jumentos,
Que alguém pra chatear,
Disse falta um prefeito,
Ele quase não se agüenta,
Respondeu para encarar,
Tá faltando é uma jumenta.

Dia 28 de abril – Final do 5º e último dia - Reiniciando – 08:50

Wilson Bernardo – Desenquadrando as rimas – 08:50

Grande amigo Morais
Fraterno João Francisco
Que do dinheiro da prefeitura
não sabia em que cumbuca
mas do seu que era de bom fruto
cá nos seus bolsos e lhe era sabedor
coisa que o matuto eleitor os ói
arregalou e nas brenhas se findou.
São essas historias da Várzea
de homens bons e honestos que
Várzea Alegre cultiva e guardou.

Poliana Lima de Almeida – Entrando no confronto - últimos instantes – 13:47

Por falar em poesia;
Eu não sei mexer com isso;
Mas se vejo já me atiço.
Se meu pai pode com o feixe;
Afinal filha de peixe;
Sempre herda o seu feitiço.

Não quero ser atrevida;
Encarando assim um doutor;
Que rima com tanto louvor;
Com palavras sob medida.

Mas pra não causar transtorno;
Vou saindo de mansinho;
Afinal sou um peixinho;
Lidando com um trovador.

Poli - São Paulo 28 de Abril de 2010

Final do Confronto Rimado

Fecho a porta do passado
Ninguém entra, ninguém sai
O leitor agora vai
O confronto relembrar
No Google fica guardado
Digite Confronto rimado
Para rever os momentos
Os versos são alimentos
Que nutrirão nossa história
Guarde tudo na memória
Junto aos seus conhecimentos.
26/07/2011

Um comentário:

  1. Parabens Vicente.

    A reprise destas reliquias de poetas e imitadores trazem boas lembranças.

    Um forte abraço e os nossos agradecimentos.

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