GATOS - POEMAS
- Claude Bloc -
Há poemas que são como gatos
que brincam, que pulam das mãos da gente.
Fogem ligeiro em meio aos sonhos
e enquanto o tempo desliza pela janela
e enquanto passamos pelos seus portais
eles saltitam por sob a mesa
eles saltitam por sob a mesa
e ainda se escondem por trás das cortinas
e se enroscam nas fotografias
remexendo a memória da gente...
remexendo a memória da gente...
Então,
poemas são como gatos
que parecem se esquecer do mundo
quando são vistos adormecidos...
quando são vistos adormecidos...
quando sobem no colo
quando riscam telhados
e se deitam na alma da gente...
.
.
E como poemas são como gatos
que olham o profundo dos sentimentos
e veem a superfície dos sonhos da gente
que fazem mistério, que brincam e calam
que fazem mistério, que brincam e calam
tenho certeza de que lhes daria nomes
ainda que fossem inscritos na noite
pois também há gatos que sonham
ainda que fossem inscritos na noite
pois também há gatos que sonham
e pensam
e crêem que são poemas.
Claude,
ResponderExcluirEu chamaria esta belíssima, leve, ágil e saltitante peça de "Poema das Sete Vidas".
Um grande abraço.
Boa noite, amigo Savio...
ResponderExcluirAmanhã estou aí em Raja.
Obrigada pelas considerações sobre meu poema felino... Creio que seu título coube certinho nele.
Abraço,
Claude
Claude, abraço bem gatoso procê, rsrsrs. Fatima Bezerra
ResponderExcluirÉ...
ResponderExcluirHummmmm:
Já vimos esses gatinhos estimuladores de poemas e poesias, numa certa casa amarela lá no Pimenta.
Vicente Almeida