Tá fazeno quatro ano
Mialembro num tem ingano
Chegô aqui um fulano
Premeteu mundo e o fundo.
Fiquemo muito filiz
Fizemo cuma ele quiz
Mais dispois o infiliz
Num deu nem mundo e nem fundo.
Dixe qui pra miorá
A vida desse lugá
Adispois de nóis votá
Só pricisava inzigí.
Dispois do negoço feito
Votemo do mermo jeito
O infiliz foi inleito
Mais num pisô mais aquí.
Nóis somo gente do mato
Qui arrespeita candidato
Quando sabe cumprí trato
E num fáis cuma ele fez.
Nóis num somo de intriga
Ninguém aquí é de briga
Mais só qui dô de barriga
Nunca dá só uma vez.
Ele chega já de novo
Pisando im casca de ovo
Mode pidí voto o povo
Máis dessa vez ele dança.
Já qui nóis fumo inganado
Só prumode sê vingado
Nóis ramo pra ôto lado
Qui o voto é nossa vingança.
Dedicado ao primo Luís Lisboa.
"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".
Dom Helder Câmara
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E COISA CONTINUA QUASE QUE NOS MESMOS MODOS
ResponderExcluirEu também por ser matuto
ResponderExcluirSem poder absoluto
Vejo que no meu reduto
Que político é tudo iguar
Tém aqui um infiliz
Que na praça da matriz
Tudo o que ele diz
Nigém pode acreditar
Agora digo pra tu
Pode ser aqui no sul
Ou inter no Iguatu
Político adora inganar
Mundim um abraço.
Luiz lisboa.