Dedicado ao amigo, poeta e radialista Cláudio José de Sousa.
Na década de 80 do seculo passado, eu retornava da Fazenda Santa Tereza, localizada no município pernambucano de Granito, com o amigo Gilberto Mendonça, e, de passagem pelo Exu, na fazenda do Humberto Mendonça, irmão do Gilberto, nos acomodamos na alpendrada da casa sede.
Numa rede grande, alva e avarandada, esparramava-se um homenzarrão com uma roupa tipica de sertanejo, um conjunto de "brim caque", calça e blusa de cores iguais. Debaixo da rede uma "Apragata de Currulepe" descançava a espera do seu dono.
Depois de um bom tempo, viu-se a rede se movimentar e um corpo se aluir. Era Luiz Lua Gonzaga, o Rei do Baião, que tirava um deforete pós almoço. Depois de cumprimentar a mim e ao Gilberto que havíamos chegado por ultimo, ouviu-se um grito suntuoso na direção da cozinha: Cecilia, traga uma tigela de coalhada para eu comer, que eu quero ir até o Crato bufando pra esses Mendonça.
Mais uma estoria do Luiz Lua Gonzaga que se perdeu na imensidão da vala do esquecimento, e, está sendo resgatada para os admiradores do Rei do Baião. No video a seguir o peneirado da sanfona só é menor do que o peneirado de uma danada de encarnado que circula o salão igual um gavião peneirado dançando macio. Vale a pena ver.
BOM DEMAIS MORAES OBRG PELA DEDICAÇÃO ; VC DEDICOU A UM FÃ DO REI.
ResponderExcluirBELO VIDEO, PAPAI.CHEGO A PENSAR NA MINHA INFÂNCIA, O QUANTO FOI RICA AO OUVIR AS MUSICAS DO REI DO BAIÃO.
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