nunca fui numa escola
não tive facilidade
hoje só sou o que sou
não tenho qualquer vaidade
nunca pensei ser ‘doutô’
a vida mais me ensinou
que os bancos da faculdade
se eu não leio de ‘carreirinha’
eu não posso reclamar
minha caneta é a enxada
onde aprendo o bê-a-bá
o meu livro é a viola
das ‘conta’ que dão na escola
não sei nem a de somar
pós-graduado em carinho
me especializei em beijar
de cafuné, meu diploma
sou um mestre no cheirar
e quando maior eu quis ser
foi olhando pra você
que aprendi o verbo amar
soletrando, faço a rima
que minha mente arquiteta
levar alegria ao povo
sempre foi a minha meta
‘doutô’ eu nunca quis ser
não sei ler nem escrever
sei muito mais, sou poeta
Obrigado Xico por mais um belo poema. Boas ferias e aguardamos no retorno.
ResponderExcluirGrande abraço.
Antonio Morais
Parabéns Xico. Abraço. Fatima.
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