Poeta Raimundo Lucas Bidinho ( Bidim ) Depois que uma máquina do governo destruiu uma roça de arroz do meu tío Zé Piau.
Eu não sou de acreditar
Em conversa de feitiço,
Quando escuto falar nisso
Começo a me arripiar.
Mas talvez por um azar
Ou um ato desumano,
Uma praga de cigado
Destruiu um arrozal.
E o pobre do Zé Piau
Foi quem entrou pelo cano,
Mundim.
ResponderExcluirO Bidim tambem foi vitima.
Quando do desmatamento da Transamazonica a estrada passou por cima de uma roça de algodão dele. Prometeram uma idenização com arame farpado.
Bidim procurou o encarregado e Veja o que ele disse:
Prejuizo não encare
Eu medir sei o que dar
O governo pagará
Cem mil por cada equitare
Pra receber se prepare
Eu vi a destruição
Com essa idenização
Encaminhada por mim
Hoje voce é Bidim
Amanha será Bidão.
Mas que nada, que conversinha mais fiada essa. Bidim não recebeu nada.