As novelas podem conseguir o que o movimento homossexual não consegue – por Alberto Távora
No último dia 6 de maio, o vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que o seriado “Will and Grace” fez mais pelo debate sobre o “casamento” homossexual do que todos os esforços anteriores. (Cfr. Folha de São Paulo, 8/5)
Joe Biden é insuspeito para fazer tal afirmação, uma vez que se tem demonstrado favorável à agenda homossexual. Segundo ele o ‘mérito’ do seriado “Will and Grace”, que é uma espécie de versão americana das novelas brasileiras, é de mudar paulatinamente a visão que a sociedade tem do casamento e da família. De fato, o seriado como que redefine a noção de família, fazendo com que os expectadores comecem a achar normal e até ‘engraçada’ a conduta homossexual. (E as novelas brasileiras?)
Joe Biden é insuspeito para fazer tal afirmação, uma vez que se tem demonstrado favorável à agenda homossexual. Segundo ele o ‘mérito’ do seriado “Will and Grace”, que é uma espécie de versão americana das novelas brasileiras, é de mudar paulatinamente a visão que a sociedade tem do casamento e da família. De fato, o seriado como que redefine a noção de família, fazendo com que os expectadores comecem a achar normal e até ‘engraçada’ a conduta homossexual. (E as novelas brasileiras?)
No dia seguinte à declaração do vice-presidente, a conhecida agência pró-vida, LifeSiteNews, publicou entrevistas com diversos especialistas. Matt Philbin, o coordenador do grupo americano Instituto Cultura e Mídia, afirma que a televisão possui de fato a capacidade de modelar nossas atitudes. “O que vemos na televisão e aquilo a que estamos expostos quando a assistimos nos ensina novas normas. Ela nos faz rever o que consideramos como normal. Talvez “Will and Grace” começaram mesmo a normalizar o homossexualismo para a cultura de massa”. (As novelas brasileiras não estarão fazendo o mesmo?)
Psicólogos também tem notado o impacto da televisão sobre os princípios morais. De acordo com Dr. Judith van Evra, da Universidade de Waterloo, as crianças que assistem televisão “vêem uma maior variedade na configuração das famílias, incluindo famílias de apenas um progenitor, famílias misturadas uma com a outra, e duplas homossexuais”. Isso modela sua “percepção do que as famílias deveriam ser e o que é o comportamento desejável e apropriado. Na ausência de um desmentido, uma vez que as crianças têm uma experiência e conhecimento limitados, a televisão pode ter um efeito particularmente potente sobre elas.” (Não é o que fazem as novelas brasileiras?)
Se para a desdita do Brasil a prática homossexual se impuser não só à legislação mas ao sentimento da população, isso se deverá mais à mídia e aos meios de comunicação, particularmente às novelas televisivas, do que aos esforços do movimento homossexual.
Ou melhor, se deverá mais à omissão daqueles que deveriam denunciar a escalada da impiedade, e não o fazem. O sal que não salga…
P.S.:
1 – Logo depois do pronunciamento do vice-presidente, o próprio presidente Barack Obama pronunciou-se a favor do “casamento” homossexual. Nada combinado, provavelmente…
2 – Enquanto isso, o dito “casamento” foi vigorosamente rejeitado em referendo na Carolina do Norte, o 31º estado norte-americano a defender o casamento verdadeiro. Em Colorado, o projeto de “casamento” homossexual também foi barrado nestes dias. O abismo entre governo e população não poderia ser maior. Parece até o Brasil!
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