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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


terça-feira, 31 de julho de 2012

COBRA, ENGOLINDO COBRA - Por Mundim do Vale.


Meu primo Chico Piau, uma vez foi até a feira do Mercado Velho, onde comprou um moinho a João de Freitas. Chegando em casa foi inaugurar o moinho, moendo uma massa para fazer um cuscuz. Na pressa de moer botou muita força e quebrou o braço do moinho.
Zangou-se e foi correndo para reclamar do vendedor.
Aborrecido foi logo falando:
- Ei João eu quero trocar o moinho, porque o braço dele quebrou-se.
João de Freitas também aborrecido falou:
- Apois mande Meste Micena incanar cum taboca!
- Não Senhor! Eu quero é outro, porque eu paguei à vista e não posso ficar no prejuízo.
- Chico tu deixa de ser besta, qui quando eu fui contar o apurado, eu reparei dereito e a nota qui tu tinha me dado era de duas cabeça.
- Pois então o seu moinho tinha que ter dois braços também.

Um comentário:

  1. Amigo Mundim.

    Um bom causo.

    Obrigado por sua força sempre presente no Sanharol.

    Jose André.

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