Por volta de 1820 um pau d'arco grande que ficava próximo a casa do Sanharol foi a baixo. Do tronco fizeram dois bancos de madeira medindo cada um cinco metros de comprimento, três palmos de largura e meio palmo de espessura. Nas extremidades duas pernas de madeira. Estavam os assentos prontos para 40 pessoas.
Estes bancos passaram de pai para filhos de modo que na década de 1970, um seculo e meio depois estavam sob a guarda de José André e Mininim Bitu do Sanharol. O prefeito da época tomou o de José André emprestado para mostrar numa solenidade de aniversário do município e não o devolveu, não se sabe, ao certo, que fim levou. O de Mininim Bitu deve está no Sanharol com os seus quase 200 anos. Eram irmãos siameses que a historia se encarregou de separá-los e esquecê-los.
A comunidade do Sítio São Vicente, sob o comando do líder J. Marcílio organizou um museu onde caberia muito bem um banco destes. A familia de Tomazinho por exemplo doou um tubo de zinco de guardar cereais.importante uma comunidade que se preocupa com a sua memória.
ResponderExcluirEh...
ResponderExcluirMeu compadre:
Você acaba de despencar um bom punhado de lembranças. Não conhecia a história dos campos de concentração cearenses.
MORAIS, eu te pergunto, será se o banco que foi pra casa de seu MININIM BITU, num era aquele banco que serviu de assento escolar no tempo da Escola de TIQUINHA??? Tem poucos meses que estive lá na casa de dona ANA LEANDRO, sentamos em uns bancos antigos, tiramos fotos e a MARTA falou que era do tempo da ESCOLA, mas que não é mais só um banco grande resolveram partir....
ResponderExcluirIsabel.
ResponderExcluirCom certeza é este mesmo. Cometeram o crime de lesa historia. Dividiram-no em varios. Quando era um só, cabia os meninos do Chico, Serrote e Sanharol juntos. Sou testemunha e você também. Fomos alunos da Tiquinha Bitu.
Conheci os dois bancos históricos de nossa Comunidade Sanharol. Morais veja bem, lembro-me muito dum grande cidadão freqüentador de todas as tardes em sua casa, o senhor Antonio Gonçalo, inclusive parceiro assíduo das palestras e conversas discutidas entre amigos todos sentados no dito banco. O da casa de Menininho acredito que ainda hoje ele permanece na frete da casa.
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