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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Enviado por amigos de Deus.

LEIA - VALE A PENA!
Quando uma velha senhora morreu na seção para o tratamento de doenças da velhice em uma pequena clínica perto de Dundee, na Escócia, todos estavam convencidos de que ela não havia deixado nada de valor. Então, quando as enfermeiras verificaram seus poucos pertences, eles encontraram um poema. Sua qualidade e conteúdo impressionaram todas as pessoas, e todas as enfermeiras queriam uma cópia da mesma. Uma delas levou uma cópia para a Irlanda. A única herança que a velha deixou a seus sucessores foi publicado na edição de Natal da notícia da União para a Saúde Mental na Irlanda do Norte. Este poema, simples mas eloquente  também foi apresentado com slides. Então, esta velha senhora da Escócia, sem posses materiais para deixar ao mundo, é a autora deste poema "anônimo" que circula na Internet.
A Velha Rabugenta
Texto encontrado em pertences de uma idosa que não tinha posses materiais:
Que vêem amigas?
Que vêem?
Que pensam quando me olham?
Uma velha rabugenta não muito inteligente de hábitos incertos, com seus olhos sonhadores fixos ao longe?
A velha que não responde ao tentar ser convencida...
De, fazer um pequeno esforço?
A velha, que vocês acreditam que não se dá conta das coisas que vocês fazem e que continuamente perde a sua escova ou o sapato ?
A velha, que contra sua vontade, mas humildemente lhes permite a fazer o que queiram, que me banhem e me alimentem só para o dia passar mais depressa....
É isso que vocês acham?
É isso que vocês vêem?
Se assim for, abram os olhos, amigas, porque isso que vocês vêem não sou eu!
Vou lhes dizer quem sou, quando estou sentada aqui, como me ordenaram. Sou uma menina de 10 anos que tem pai e mãe, irmãos e irmãs, que se amam. Sou uma jovenzinha  de 16 anos, com asas nos pés e que sonha encontrar seu amado. Sou uma noiva aos 20, que o coração salta nas lembranças. Quando fiz a promessa que me uniu até o fim de meus dias com o amor de minha vida. Sou ainda uma moça com 25 anos, que tem seus filhos, que precisam que eu os guie...
Tenho um lugar seguro e feliz. Sou a mulher com 30 anos, onde os filhos crescem rápido e estamos unidos com laços que deveriam durar para sempre. Quando tenho 40 anos meus filhos já cresceram. E não estão mais em casa... Mas ao meu lado está meu marido,  Que me acalenta quando estou triste. Aos 50, mais uma vez, comigo deixam os bebês, meus netos! E de novo, tenho a alegria das crianças meus entes queridos junto a mim. Aos 60 anos, sobre mim nuvens escuras aparecem, meu marido está morto; e quando olho meu futuro me arrepio toda de terror. Os meus filhos se foram e agora têm os seus próprios filhos...Então penso em tudo que aconteceu e no amor que conheci.
Agora sou uma velha.
Que cruel é a natureza...
A velhice é uma piada, que transforma um ser humano, em um alienado. O corpo murcha, os atrativos e as forças desaparecem, ali, onde uma vez teve um coração agora há uma pedra. No entanto, nestas ruínas, a menina de 16 anos ainda está viva, e o meu coração cansado, ainda está repleto de sentimentos, vivos e conhecidos.
Recordo os dias felizes e tristes. Em meu pensamento volto a  amar, e a viver o meu passado. Penso em todos esses anos que foram, ao mesmo tempo, poucos, mas que passaram muito rápido, e aceito o inevitável...Que nada pode durar para sempre. Por isso abram seus olhos e vejam,  diante de vocês está uma velha mau humorada. 
Diante de vocês estou apenas "EU"...
Uma menina, mulher e senhora viva e com todos os sentimentos de uma vida...

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