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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sábado, 5 de janeiro de 2013

Um pouco de nossa historia - 005 - RAIMUNDO INACIO DA COSTA.


Seu Inácio, como era conhecido, magro, vermelho, brabo como um siri na lata, quem o ouvisse esbravejar, o tomaria por um dos mais perigosos alunos do colégio de Lampião. 

Homem capaz das mais cruéis vinganças. Não era nada disto. Simples caso para um geriatra, brandamente curar. Quantas vezes, esfaqueando uma bananeira, no seu quintal e as caladas da noite assassinou  o saudoso  Cel Antônio Correia Lima! Ao outro dia, se falavam e se cumprimentavam.

Morava no seu bom sitio, São Cosme, à margem da estrada, pertinho da cidade.

Alma boa, apenas um pouco avexada. O negocio era não pisar nos seus calos, não cutucar o cão com vara curta. Casado com Dona Balbina, gênio de santa, foram seus filhos: José, Aluísio, João, Osvaldo, Ercina, Eloza, Helena, Enedina e Heloina. No céu, longe das futricas cá debaixo seu espirito que era bom, sem duvida, terá encontrado a paz que, aqui, por vezes, lhe faltou, Deus o tenha.


Um comentário:

  1. Quando o portador passou pelo São Cosme levando a noticia do morte do Cel Antonio Correia, Raimundo Inacio disse: Oh. Homi eu ia matar ele hoje a tarde!
    Tudo por conta das tricas e futricas da politica.

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