Campos anuncia que está construindo um entendimento para decidir sobre a candidatura no início de 2014, até por causa dos companheiros que, “por circunstâncias locais”, não poderiam se decidir agora, “apostando que o tempo vai me ajudar a acumular forças”.
Ele confia em que “as contradições regionais e a situação da economia” possam favorecê-lo e, por isso, adiou o anúncio da decisão, que seria em setembro deste ano.
“Uma decisão agora, com a rede rasgada dentro do partido, seria expor o partido a um racha. Por mais que a gente ganhe, não pode rasgar ao meio”, argumenta.
O prazo de setembro, um ano antes da eleição presidencial de 2014, serve, porém, para testar “quem está num projeto partidário e quem está num projeto pessoal. Quem está num projeto regional e pessoal pode esperar setembro para tomar seu destino. Aí, fazemos certa depuração”.
Ele se refere ao prazo mínimo para filiação a outro partido a fim de se candidatar nas eleições do ano que vem. “Setembro é uma data que começa a complicar quem está fazendo o jogo do PT. O cara vai ver que, se o partido tomar um rumo, e ele, outro, a situação vai ficar difícil para ele. Quem ficar depois de setembro vai ter o compromisso com o projeto do partido.”
O governador pernambucano acha que foi por essa questão de tempo que o governo deu “essa pressão toda”, movido não só por interesse próprio, “como também por gente que está aqui dentro do PSB”. O grande fato que Campos comemora é que está fazendo um ano que o PSB decidiu enfrentar o PT lançando um candidato à prefeitura de Recife (Geraldo Julio, que venceu no primeiro turno) e em outros estados do país.
“Nestes 12 meses, quem foi que ganhou?”, pergunta, para responder: “Nós (PSB) aumentamos de tamanho, passamos a estar no tabuleiro nacional, nosso pessoal passou a ser prestigiado, e o que é que eles ganharam nestes 12 meses? Tirando São Paulo, não ganharam a eleição municipal, estão metidos em uma situação muito mais complicada do que 12 meses atrás, com muito mais evidência de que há contradições na aliança, sobretudo nos quadros regionais.”
É preciso que apareça alguém sem medo para denunciar.
ResponderExcluir590 mil Bolsas Famílias imerecidas, irregulares, porem se alguém falar, a Dilma convoca uma cadeia de radio e TV para dizer que o denunciante quer acabar com o beneficio.
No comando bandidos e corruptos capazes de tudo para se manterem no comando, do outro lado covardes e medrosos.
esperar o que de um negocio desses?