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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sexta-feira, 26 de julho de 2013

O BURRO CEGO - Por Antonio Morais

À memoria de Chico Piau.

José de Pedro André do Sanharol procurou Chico Piau com a finalidade de adquiri um burro  para fazer pequenos serviços como por exemplo  levar arroz a piladeira para beneficiar.

Na data e hora marcadas Chico chegou ao Sanharol numa Moto e conduziu José André ao sitio São Cosme. Chegando lá encontraram um curral com mais de 100 animais. 

Chico apontou um burrinho preto e  pequeno que estava  num canto. José André se aproximou e quando  botou a mão no lombo do burro esse se assustou , deu um coice na direção do mesmo e saiu  em desparada. José André disse: Não Chico esse não serve, esse burro é cego.

Chico completou a conversa:  Ah  José André, eu pensava que você queria um burro para  levar arroz para a piladeira, mas você quer é para catar as escolhas, sendo assim  não serve mesmo.

Enceraram o papo e voltaram ao Sanharol.

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