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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quarta-feira, 28 de agosto de 2013

O adjunto de Raimundo Bitu - Por Antonio Morais

No inicio da década de 40 do seculo passado, Raimundo Alves Feitosa Bitu,  filho de  Vitorino Alves de Menezes, tinha uma plantação de arroz na localidade Riacho do Machado. Fez um adjunto e, ao final do dia o arroz estava junto num monte conhecido, a época, por pote.

A noite, três dos trabalhadores do adjunto, Pedro André, Manuel Leandro e José Joaquim resolveram fazer uma brincadeira com o Raimundo Bitu e carregaram o arroz da roça guardando-o na camarinha  da casa de Pedro André sem que ninguém visse ou tomasse conhecimento.

No outro dia, Raimundo Bitu sentiu falta do arroz na roça e endoidou. A primeira pessoa que procurou para comunicar que havia sido roubado foi Pedro André  que se prontificou de ir com ele a procura do ladrão. A aflição de Raimundo Bitu com a perda da safra durou  cinco dias de eterno sofrimento. 

Quando Raimundo Bitu resolveu denunciar o caso ao delegado José Alexandre Bezerra de Menezes é que os três brincalhões  revelaram a brincadeira. 

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