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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quinta-feira, 24 de março de 2016

1914, Sedição de Juazeiro - Por Antônio Morais


Fazenda Sanharol.

Durante a "Sedição de Juazeiro", em 1914, o Cariri ficou assolado por hordas de jagunços, que se aproveitando do momento, assaltavam, roubavam e extorquiam, principalmente se o alvo fosse cratense.

Gabriel de Morais Rego, reuniu toda família, inclusive a do seu genro Macário Vieira de Brito e fugindo daquela situação, homiziaram-se em Várzea-Alegre na casa de irmão Pedro Alves de Morais,  Fazenda Sanharol.

Ao cair de uma tarde, estavam conversando no alpendre, quando um destes bandos itinerantes, aproximou-se e um dos membros que parecia ser o chefe perguntou:

O cidadão sabe onde posso encontrar Macário Vieira de Brito?

E seu Pedro, um pouco nervoso, por não denunciar: Não, nunca ouvir falar neste homem!

Aí, no meio da quadrilha, alguém que conhecia o cratense, falou: Como não conhece? Você não está conversando ao lado dele!

Receberam algum dinheiro e rumaram em direção de Lavras da Mangabeira.

Um comentário:

  1. Desse dia em diante Macario Vieira de Brito e familiares passaram a dormir nas matas da Serra do Graviel.

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