Anuência da presidente foi dada em 2006, quando chefiava a Casa Civil. Hoje, ela afirma que só concordou porque recebeu 'documentos falsos' para análise
Um dos mais malsucedidos negócios da história da Petrobras foi fechado com a anuência da presidente Dilma Rousseff, quando ela ainda era ministra-chefe da Casa Civil e comandava o conselho da estatal. Documentos revelados nesta quarta-feira em reportagem do jornal O Estado de S. Paulo mostram que Dilma votou, em 2006, a favor da compra de 50% de uma refinaria em Pasadena, no Estado americano do Texas. A outra metade ficou com a trading belga Astra Oil.
A parceria foi desfeita em junho de 2012, depois de acirrada disputa judicial. A Petrobras, então, adquiriu as ações da Astra Oil e ficou como única dona da refinaria – e também com um prejuízo superior a 1 bilhão de dólares. O caso, revelado por VEJA, está sob análise do Tribunal de Contas da União e do Ministério Público, que investigam suspeitas de superfaturamento
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