"A manobra, que tecnicamente pode dar uma dose de fôlego à companhia, faz com que a Petrobras despenque no ranking de petrolíferas mais valiosas do planeta. A Petrobras, que em 2010 chegou a R$ 360 bilhões em valor de mercado, derreteu perto de 70% e hoje vale pouco mais R$ de 110 bilhões. Número que a coloca entre desconhecidas empresas do setor.
Instantes após o anúncio feito pela empresa, na noite de segunda-feira (2), a repercussão da decisão foi enorme e avançou pela madrugada em conversas entre profissionais do mercado e em postagens em redes sociais. Isso mostra que o impacto provocado pela crise na estatal é muito maior do que imaginam os integrantes do governo petista de Dilma Vana Rousseff, que tenta salvar a empresa das garras do Petrolão por meio de acordos espúrios nos bastidores e manobras jurídicas absurdas.
Independentemente da decisão da Petrobras de se desfazer de parte dos seus ativos, que serão vendidos com certa facilidade, é importante voltar no tempo e estacionar em meados de 2006, quando o então presidente Luiz Inácio da Silva, agora um bem sucedido lobista de empreiteira, dava os primeiros passos em sua campanha pela reeleição. À época, Lula, que tinha Geraldo Alckmin como oponente na corrida presidencial, determinou à camarilha petista que “moesse” politicamente o candidato tucano.
A saída encontrada pelos aduladores de Lula foi “vender” à parcela incauta da população a falsa ideia de que uma vitória dos tucanos representaria a imediata privatização da Petrobras, o que nem de longe aconteceria, por mais adeptos que os tucanos sejam da teoria que prega a diminuição da participação do Estado na economia.
O tempo passou, a mentira lançada covardemente pelo PT caiu na vala do esquecimento, mas é preciso ressuscitar a fala insana de Lula e seus camaradas, pois naquele momento o que ficou patente, as desavisados, é que somente os petistas seriam capazes de manter intacta a Petrobras. À época, o esquema de corrupção que funcionou durante uma década na Petrobras completava seu primeiro ano e Lula não queria desmontar uma cornucópia alimentada pela maior empresa nacional, propriedade do povo brasileiro.
Em países minimamente sérios e com autoridades igualmente responsáveis, Lula e sua horda já estariam atrás das grades por vários crimes, a começar pelo de improbidade administrativa. Fora isso, os dirigentes da empresa e os integrantes do Conselho de Administração da estatal não apenas estariam presos, mas já teriam perdido os respectivos patrimônios. Na república bananeira chamada Brasil, o que se vê é um movimento criminoso nos bastidores para salvar os protagonistas do furacão em que se transformou o maior escândalo de corrupção da história da humanidade."
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