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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Faltava o poderoso chefão - Augusto Nunes.

As revelações de Nestor Cerveró sobre a participação de Lula na negociata que envolveu o grupo Schahin, o amigão José Carlos Bumlai e o comando do PT finalmente preencheram a grande lacuna do Petrolão: faltava incorporar ao elenco o chefe supremo do bando. 

Até ontem, o astro só havia interpretado personagens irrelevantes. Depoente convidado, por exemplo. Ou testemunha voluntária.

O que agora se sabe há de reparar a injustiça. O coadjuvante logo estará formalmente promovido a protagonista. O portador de mudez malandra será intimado a abrir o bico. 

As investigações nas catacumbas acabarão descobrindo as bandalheiras que esconde. Graças a Cerveró, consumou-se a anunciação da tempestade.

Entre outros espantos que já não surpreendem ninguém, ele contou que ganhou do então presidente um empregão na BR Distribuidora por ter facilitado o desvio de 12 milhões de reais para os cofres clandestinos do PT. 

A patifaria reitera que o Petrolão é um faroeste em mau português cujos contornos épicos o credenciam a transformar-se na versão nativa do Poderoso Chefão - com Lula no papel do Don Corleone à brasileira.

Cada país tem o Marlon Brando que merece.

Um comentário:

  1. Cada vez que leio essas preciosidades do Lula veja o quanto eu estava enganado. As amizades perdidas por conta desse verme não tinham a dimensão que eu imaginava.

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