O senador Ricardo Ferraço (ES) anunciou nesta sexta-feira (15) o desligamento dele do PMDB, partido que compõe a base do governo. Com a saída do senador, o PMDB deixa de ter 18 nomes no senado e passa a ter 17. O PSDB pode ser o próximo partido do parlamentar.
Em nota, Ferraço afirmou que apelou “reiteradas vezes” para que o PMDB deixasse a aliança com o PT e com a presidente Dilma Rousseff.
“Tenho defendido que o partido abandone o quanto antes essa aliança política responsável pela atual derrocada política, moral e econômica do Brasil, com graves consequências sociais. Ingenuamente, cheguei a acreditar que esse afastamento se daria, mas o que temos visto é a insistência na manutenção da aliança espúria, sem perspectivas de novos rumos”, escreveu.
Atualmente, o senador é membro titular de sete comissões no Senado, entre as quais, as de Assuntos Econômicos (CAE) e Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).
Ferraço também é relator da CPI do HSBC, que apura eventuais irregularidades relacionadas a brasileiros nas denúncias do "Swissleaks", como ficou conhecido o escândalo gerado a partir do vazamento de informações bancárias de clientes do banco inglês.
Vão continuar no PMDB o Renan, o Romero, o Jader, Edson Lobão, o Eumicio e toda cambada que está atolada até o pescoço no lamaçal da corrupção.
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