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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Gestores públicos não se prepararam para receita menor - POR MÍRIAM LEITÃO.

A arrecadação está em queda e a solução pensada pelo governo é flexibilizar a meta fiscal. 

No período em que a arrecadação subia, nenhum governo propôs elevar a meta de superávit primário. Outros países, como o Chile, criaram fundos para usar em épocas de baixa na arrecadação. 

Mas aqui no Brasil isso não foi feito. Os governos estão aumentando os tributos e diminuindo os cortes nos gastos. Os gestores públicos não pensaram no futuro.

O GLOBO conta que o corte no Orçamento será menor que o esperado. Na previsão para 2016, o governo ainda espera para maio a aprovação da CPMF. Não há garantia de que o Congresso vai apoiar o novo tributo. Há uma resistência grande; as pessoas estão com dificuldade de pagar suas contas. Governos federais e municipais estão subindo suas taxas. É o que está sendo chamado de “tarifaço”. Nosso bolso não aguenta mais pagar tanto aos governos.

O “Estado de S. Paulo” apurou que as receitas estaduais tiveram crescimento real de 23% entre 2009 e 2014. Naquela época, nenhum governante sugeriu a criação de um fundo com parte da arrecadação crescente para usar em momentos de dificuldades. 

Os erros se repetiram no governo federal. Na época de bonança, foi feita uma distribuição de dinheiro para algumas empresas e setores escolhidos. 

O “Valor” apurou que os subsídios ao BNDES vão pesar nas contas do governo até 2060, com custo estimado em R$ 323 bi. Os gestores fizeram suas escolhas.

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