João Santana, marqueteiro oficial da cúpula petista, e Mônica Moura, mulher e sócia do publicitário, abusaram do deboche no momento em que se entregaram à Polícia Federal, mas nada como o efeito do cárcere para neutralizar essa soberba.
Santana e Moura desembarcaram na manhã desta terça-feira (23) no Aeroporto Internacional Governador André Franco Montoro, em Guarulhos (SP), provenientes da República Dominicana, e de forma concomitante foram presos por agentes da PF, que cumpriram mandados expedidos no escopo da Operação Acarajé, 23ª fase da Operação Lava-Jato.
O casal participava da campanha à reeleição do presidente dominicano, mas retornou ao Brasil sem celulares e notebooks, acessórios atualmente indispensáveis para pessoas que viajam a trabalho. O advogado Fábio Toufic, que adotou o mesmo tom arrogante e chicaneiro, disse, ao ser questionado por jornalistas, que a PF não autoriza o uso de celulares na carceragem. Se essa autorização for dada, ele apresentará os aparelhos telefônicos dos clientes.
No momento em que a Operação Acarajé tem provas de sobra contra Santana, o marqueteiro abusa do desdém ao tentar dificultar as investigações. Ele é acusado de receber em conta secreta no exterior US$ 7,5 milhões, dinheiro oriundo do esquema de corrupção que funcionou deliberadamente durante uma década na Petrobras, segundo as investigações.
Deixa. A cadeia ensina. O Marcelo Odebrech era arrogante e prepotente. Oito meses de xadrez e já começou a amansar.
ResponderExcluir