Em nota divulgada nesta segunda-feira, a Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal reagiu à troca de comando no Ministério da Justiça. No texto, a entidade diz ter recebido com “extrema preocupação” a notícia de que a troca de comando na pasta foi provocada por “pressões políticas” exercidas com o propósito de controlar os trabalhos da Polícia Federal.
Os delegados federais anotaram que “defenderão a independência funcional para a livre condução da investigação criminal.” Prometem adotar “todas as medidas para preservar a pouca, mas importante, autonomia que a instituição Polícia Federal conquistou.”
De resto, a entidade que representa a corporação dos delegados federais aproveitou a movimentação para retomar sua pregação em favor da formalização da autonomia funcional e financeira da PF. Deseja-se inserir essas prerrogativas na Constituição. Algo que é controverso e que depende de aprovação do Congresso Nacional. Abaixo, a íntegra da nota da ADPF:
Os Delegados da Polícia Federal receberam com extrema preocupação a notícia da iminente saída do Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, em razões de pressões políticas para que controle os trabalhos da Polícia Federal.??Os Delegados Federais reiteram que defenderão a independência funcional para a livre condução da investigação criminal e adotarão todas as medidas para preservar a pouca, mas importante, autonomia que a instituição Polícia Federal conquistou.
Nesse cenário de grandes incertezas, se torna urgente a inserção da autonomia funcional e financeira da PF no texto constitucional.
A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal permanece compromissada em fortalecer a Polícia Federal como uma polícia de Estado, técnica e autônoma, livre de pressões externas ou de orientações político-partidárias.??Contamos com o apoio do povo brasileiro para defender a Polícia.
Não há ministro que segure a Lava Jata no momento. O estrago já está feito.
ResponderExcluir