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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


domingo, 6 de março de 2016

Dilma reúne governadores, ataca Moro e é contestada por UM governador.


A presidente Dilma Rousseff (PT) se reuniu com os governadores para tratar da renegociação das dívidas dos estados e  do avanço das doenças relacionadas ao mosquito Aedes aegypti.

Antes da reunião geral no Palácio do Planalto, ocorreu um encontro envolvendo 15 governadores para discutir estratégias de barrar o processo de impeachment. Participaram: Rui Costa (PT-BA), Renan Filho (PMDB-AL), Paulo Câmara (PSB-PE), Flávio Dino (PC do B-MA), Camilo Santana (PT-CE), Ricardo Coutinho (PSB-PB), Robinson Faria (PSD-RN), Jackson Barreto (PMDB-SE), Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), Luiz Fernando Pezão (PMDB-RJ), Suely Campos (PP-RR), Waldez Góes (PDT-AP),Raimundo Colombo (PSD-SC) e as governadoras em exercício Nazareth Araújo (PT-AC) e  Margarete Coelho (PP-PI).

O jornalista Josias de Souza, do UOL, nos informa que durante a reunião com todos os governadores na Sala de Reunião Suprema, do Palácio do Planalto, a presidente Dilma, ao defender Lula, se disse “indignada” com o tratamento “desrespeitoso” que o juiz Sergio Moro supostamente teria imposto ao ex-presidente.

O procurador do MPF e atual governador do Mato Grosso, Pedro Taques (PSDB), impôs uma saia justa à presidente Dilma Rousseff na frente de todos os governadores ao rebatê-la e defender o juiz Sergio Moro. O presidenciável de oposição (risos) Geraldo Alckmin (PSDB) não se manifestou.

“Dilma Rousseff foi submetida a uma saia justa ao dizer, num encontro com governadores, que ficara “indignada” com o tratamento “desrespeitoso” dispensado a Lula por Sérgio Moro, juiz da Lava Jato. Um dos visitantes, Pedro Taques, governador de Mato Grosso, retrucou a anfitriã: “Entendo que não houve desrespeito, presidente. Ninguém está acima da lei".


Governador Pedro Taques.

“Eu não sairia desta sala com a consciência tranquila e não respeitaria o bom povo de Mato Grosso, que me mandou aqui, se não expressasse minha opinião. Entendo que não houve abuso ou perseguição. Ninguém está acima da lei. Todos, inclusive eu, podemos ser investigados. A lei não pode servir para beneficiar amigos nem para prejudicar inimigos.”“


3 comentários:

  1. Enquanto a maioria dos governadores leva o abraço dos afogados, Alckmin se acovarda, o Pedro Taques mostra sua determinação e coragem.

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  2. Não vejo como coragem e sim como respeito ao cidadão e as leis constitucional, que é o que deveria ser por todos que exercem um cargo público.

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  3. Julio Sergio Silveira - Obrigado pela visita e pelo comentário. É verdade. O respeito levou o governador a ter a coragem que faltou aos demais subservientes e bajuladores presentes.

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