Tópicos da mídia na semana que passou

RECORDAR É VIVER. Tendo Lula a seu lado, o então deputado José Dirceu entrega ao então presidente da Câmara, Michel Temer, documento propondo o impeachment de Fernando Henrique Cardoso. Na época, impeachment não era golpe.

“E o grampo das teles em 99, que tinha FHC, ministros, era SEM AUTORIZAÇÃO JUDICIAL e a Folha deu na íntegra? Vc aplaudiu? Criticou?” – Vera Magalhães, colunista do Radar Online, a respeito da divulgação da mesma conversa, no Twitter.

“Não há paralelo com 1964, primeiro porque hoje nós não temos o fator ideológico. Naquela época, nós vivíamos a situação de Guerra Fria e a sociedade brasileira cometeu o erro de permitir que a linha de fratura da Guerra Fria [a] dividisse. Isso não existe mais. O segundo aspecto é que hoje o Brasil tem instituições sólidas e amadurecidas, com capacidade de encontrar os caminhos para a saída dessa crise”. – General Eduardo Villas Bôas, comandante do Exército, durante simpósio no Comando Militar da Amazônia, em Manaus, mostrando que os militares estão acima da histeria.

“É a tentativa de salvar um governo à deriva. Chama o salvador da pátria para operar um milagre, recuperar um governo impopular, sem condição de aprovar nada no Congresso e ver se reverte. Acho que é muito difícil”–  Roberto Setúbal, CEO do Itaú Unibanco, a alunos da faculdade de economia da USP.

Solidariedade de los hermanos:Na entrevista publicada neste domingo pelo “La Nación”, o presidente da Argentina, Maurício Macri,  não escondeu sua angustia pelo país vizinho:
— O Brasil é o Brasil e desde o afeto, me dói. Tenho muito carinho pelos brasileiros e devo ser dos poucos argentinos que, quando a Argentina é desclassificada, torce pelo Brasil numa Copa do Mundo. São nossos irmãos, sócios naturais e têm uma energia muito bonita, muito otimismo e vê-los assim, tão pessimistas e estagnados nesta discussão política dói. Espero que se resolva o mais rápido possível.