Para quem dedica um mínimo de tempo acompanhando (ou perdendo tempo?) as declarações das lideranças petistas, ainda que não seja uma pessoa inteligente percebe logo a farsa das declarações dos lulopetistas...
Vejamos en passant as manchetes da grande imprensa de hoje: “Dilma reafirma, na Bahia, que não vai ter golpe”. Todo munda sabe que o magote dominante do poder já sabe que perdeu a parada do impeachment. O objetivo do novo marqueteiro do PT (o marqueteiro-mor João Santana continua preso desde fevereiro na Polícia Federal envolvido nas propinas da Petrobras) é repetir, à exaustão, a palavra de ordem “Não vai ter golpe”. Isso para manter a pouca militância do Partido dos Trabalhadores nas ruas, até pelo menos 2018. Desde as eleições do “estelionato eleitoral” de 2014 a militância do PT só participava de eventos públicos do partido mediante pagamento de R$ 30,00 por cabeça, além da “quentinha” ou do sanduíche de “mortaNdela” (como diz o companheiro Lula da Silva).
A “Folha de S.Paulo” desta 4ª feira, 27, diz que: “Equipe da Presidente já sabe que o afastamento dela é inevitável e Dilma traçou uma agenda para impedir que Temer “se aproprie” de projetos de seu governo”. Outra expressão surrada, repetida ad nauseam é que “Dilma foi legitimada por mais de 50 milhões de votos (ela teve apenas um pouquinho mais do que Aécio Neves) e que Michel Temer não teve voto nenhum”. Mentira rasteira. Ou alguém esqueceu que na urna eletrônica quando os eleitores de Dilma votavam nela aparecia, logo embaixo da imagem dela, a foto de Michel Temer. Temer também teve mais de 50 milhões de votos...
Outra verdade escondida pelos lulopetistas: dos quase 54 milhões que votaram em Dilma, se as eleições fossem hoje, cerca de 35 milhões não repetiriam o voto, pois se declaram agora “revoltados com a destruição do Brasil” levada acabo por Lula e pela ex-gerentona”. É só conferir as ultimas pesquisas.
Mesmo antes de os políticos procurarem a sintonia com o descontentamento do povo (afinal esses políticos não sobreviverão indo contra os seus eleitores), Dilma já não conseguia fazer pronunciamentos nem pela televisão, porque os “panelaços” abafavam o som da TV nas grandes cidades brasileiras. Autocrítica nunca foi o forte da “ex-gerentona”. E na tentativa de escapar do impeachment, ela quer agora antecipar as eleições para outubro, o que não é previsto na Constituição. Isso sim, é golpe!
Mas como se dizia no português antigo: “Dilma vai obrar inutilmente...” A edição extra da revista VEJA publicou: “Lula e Dilma Rousseff acreditavam que a imprensa livre e os órgãos de investigação jamais descobririam que eles se mantiveram no poder fraudando eleições, subornando políticos e corrompendo partidos por meio de uma gigantesca estrutura montada dentro do aparelho estatal”.
Ambos sabem agora que deram com os burros n’agua...
Lula demorou quase 14 anos para notar que os companheiros coligaram-se com os governos do PT não por amor, mas pelos mensalões e petrolões. Enquanto Lula, Dilma e o PT pensavam que enganavam, estavam sendo enganados.
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