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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


domingo, 12 de junho de 2016

Uma rainha quase eterna como os diamantes -- (excertos de um artigo da jornalista Vilma Gryzinski publicado na VEJA desta semana)

As aparências importam: Elizabeth, seu neto e mulher deste, Kate, fazem bem sua parte na grande encenação real
 Autoridade moral, prestígio e 90 sacudidos anos fazem de Elizabeth II parecer primeira e única
Um grande número de efemérides aumentou nos últimos tempos a aura da rainha: o jubileu de 2012 em que comemorou 60 anos de sua ascensão ao trono; o dia de setembro do ano passado em que ultrapassou a rainha Vitória como a monarca com reinado mais longo e, agora, as comemorações de seus noventa anos, feitas no dia em que realmente nasceu e na data oficial, em junho. Imaginar um Reino Unido sem Elizabeth é difícil, mas não haverá outro jeito quando chegar a hora. Ela já viveu quase um décimo do tempo de mais de mil anos de história relativamente contínua da monarquia inglesa.
Todo mundo gosta da rainha porque ela é mulher, está fazendo 90 anos e enfrenta seus deveres reais com expressão inescrutável, mas não antipática, há 64 anos. Com tanto tempo de casa, ela virou quase uma figura eterna no mundo inteiro. Tanto que não é preciso nem identificá-la como Elizabeth II. Rainha é ela e pronto.
William será o rei, depois do pai, e é filho de Diana, ainda instalada num espaço mental semi-olímpico. Mas todo mundo queria ver mesmo era o vestido de inspiração indiana de Kate, e mais outro vestido no mesmo estilo, e outro, e outro, sem contar os brincos de opalas azuis, os sapatos de salto anabela, a saia com tecido do Butão e por aí vai. Isso que ela nem usou as tiaras da realeza que, lentamente, para não parecer aproveitadora, começa a desfilar em ocasiões de alta solenidade.
O papel de William e Kate é importante para preservar o prestígio da monarquia.
(*) Vilma Gryzinski  é jornalista

Comentário de Armando Rafael
 Em meio a ruma das más notícias divulgadas pela mídia mundial (e não incluo as referentes ao caos que virou o Brasil), a televisão mostrou novas comemorações pelos 90 anos da Rainha da Inglaterra. O povo inglês voltou as ruas. E diferente daqui (onde manifestações com mais de 1 milhão de pessoas gritavam: “Fora Dilma e leve o PT junto”), o povo inglês foi às ruas para manifestar amor, admiração e respeito que tem por Elisabeth II.
Não é de dá inveja? Morar num país onde o serviço público funciona; onde não se ouve denúncias de propinas e corrupção das autoridades governativas, onde ficou comprovado que (na monarquia inglesa) a democracia é fortalecida , aprimorada e protegida por um chefe de Estado, que é um rei ou uma rainha? Fica a lição: nos países em que o Chefe de Estado é um político (como aqui no Brasil) uma pessoa que pertence a um partido político, e, por isso, esta não representa verdadeiramente a totalidade de todo o povo, pois o político sempre vai priorizar seu partido, dividindo a nação,  (o famoso “nós e eles”) e onde a oposição é, às vezes, a maioria do povo...
Pronto acabei falando no Brasil....  

2 comentários:

  1. Cada povo tem o governo que merece. No Reino Unido 10 mil convidados participaram de um pic-nic com a presença da família Real a custo de aproximadamente 800,00 cada numa ação humanitária de instituições beneficentes. No Brasil os fanáticos se unem para pagar as custas e condenações dos bandidos ladrões presos pela justiça.

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  2. Num certo dia, na Agência de Crato do Banco do Brasil, um lulopetista – da ala mais radical da seita, os famosos “trogloditas” – estava depositando uma quantia (não sei quanto) para “ajudar o companheiro José Dirceu a pagar a indenização arbitrada pelo Ministério Público por desvios no esquema do MENSALÃO. E ainda propagava a besteira que estava fazendo...
    Meses depois, Zé Dirceu – implicado também no esquema do PETROLÃO – foi divulgado que as investigações da Operação Lava Jato haviam apurado que o ex-ministro da Casa Civil do Governo Lula, recebeu R$ 11 milhões e 800 mil reais em propinas do esquema de corrupção na Petrobrás. Esse é o valor comprovado, segundo a Polícia Federal, mas os investigadores estimam que Zé Dirceu pode ter embolsado mais outros R$ 7 milhões provenientes de contratos firmados em sua área de influência na petroleira. Isso o que se apurou até agora, cerca de 19 milhões de reais de desvios feitos em favor de Zé Dirceu.
    E o retardado de Crato ainda depositou uma “ajudazinha” para o corrupto...
    Ô raça!
    Cada País tem os partidos políticos que merece...

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