BRASÍLIA — Foram cerca de 70 horas de acaloradas discussões, lágrimas, discursos pela madrugada e ameaça de uso do “poder de polícia” para conter os ânimos até que chegasse, finalmente, o dia do juízo final para a presidente afastada, Dilma Rousseff, acusada de cometer crime de responsabilidade. Nesta quarta-feira, último dia do mês de agosto, o Senado concluirá o segundo processo de impeachment de um presidente na história democrática.
Ao que tudo indica, o resultado da votação que se iniciará na manhã desta quarta-feira trará para Dilma um resultado quase tão trágico quanto aquele vivido no mesmo mês de agosto por alguns dos antecessores que a petista citou em seu discurso na segunda-feira. Foi o mês em que Getúlio Vargas tirou a própria vida e que Juscelino Kubitschek morreu. Foi também o mês da renúncia de Jânio Quadros, ato que, anos depois, desembocaria no regime militar, período citado por Dilma em sua fala para comparar a tortura que então sofreu ao momento que vive hoje.
Uma vez confirmado o impedimento dela, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) deverá assumir interinamente a Presidência da República da noite desta quarta-feira até a próxima terça-feira, já que Michel Temer pretende embarcar para a China logo após ser empossado pelo Congresso Nacional.
Prezado amigo Armando Rafael - "INIQUIDADE". Tornar normal o que é pecado, não sentir culpa pelo pecado cometido, de tanto uma pessoa cometer o mesmo pecado ou coisa errada, não se arrepender pois já acha o que fez absolutamente normal.
ResponderExcluirPor essa razão eu e você nos colocávamos contrários ao modelo do PT, Lula e seus seguidores. Deu no que deu. Era previsto. Infelizmente estávamos certos. A humildade triunfa, um dia Lula disse de cima da sua arrogância e prepotência que tinha que exterminar o DEM. Imagino a cara do Cara vendo o Dem assumindo o posto que foi dele.