O RECADO DE MORO A LULA E OS SEUS ACÓLITOS .
Sérgio Moro, como não cansamos de repetir, está sempre uma jogada à frente, pelo menos.
A defesa de Lula, o PT e os jornalistas ingênuos, partidários ou mercenários têm o direito de fazer barulho porque, como escreveu o juiz no seu despacho, "não olvida o julgador que, entre os acusados, encontra-se ex-Presidente da República, com o que a propositura da denúncia e o seu recebimento podem dar azo a celeumas de toda a espécie.
Tais celeumas, porém, ocorrem fora do processo. Dentro, o que se espera é observância estrita do devido processo legal, independentemente do cargo outrora ocupado pelo acusado.
É durante o trâmite da ação penal que o ex-Presidente poderá exercer livremente a sua defesa, assim como será durante ele que caberá à Acusação produzir a prova acima de qualquer dúvida razoável de suas alegações caso pretenda a condenação.
O processo é, portanto, uma oportunidade para ambas as partes."
O LARANJAL DE LULA FOI DESCOBERTO.
Ao analisar a segunda parte da denúncia do MPF, Sérgio Moro ressalta que Lula recebeu o triplex da OAS quando ainda estava na presidência da República.
Segundo ele, todas as provas e depoimentos colhidos confirmam que o imóvel era dele, embora tenha permanecido em nome da empreiteira.
A versão de que Lula e Marisa detinham apenas uma "cota parte" do Solaris e que nunca fizeram opção por qualquer apartamento também caiu por terra. Aliás, o casal deixou de efetuar pagamentos justamente quando a OAS assumiu o empreendimento.
Em seu despacho, Moro fala também da rasura dos termos de adesão, das visitas de Lula e família à cobertura e dos gastos com a reforma e o mobiliário, inclusive da cozinha Kitchens encomendada por Fernando Bittar.
O juiz chega à conclusão de que o modus operandi de Lula no caso do triplex é o mesmo que o do sítio de Atibaia, "consistente na colocação de propriedades em nome de pessoas interpostas para ocultação de patrimônio".
Léo Pinheiro disse à PGR que descontou o valor do apartamento de Lula da propina que a OAS devia ao PT.
ResponderExcluirEle disse também que Lula aprovou a manobra.
Agora o empreiteiro está tentando retomar o acordo com a PGR, depois que seus depoimentos foram rasgados por Rodrigo Janot.
Desesperado, o advogado de Lula, José Roberto Batocchio, está tentando desqualificar a delação.
Ele disse ao Estadão:
“Não quero nem posso acreditar que seja sequer verossímil a utilização do aparato estatal para tal e inominável prática. A fabricação de prova incriminatória não-verdadeira seria inominável!”
Lula se danou.