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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


domingo, 9 de outubro de 2016

“Herança Maldita”: Em crise, Estados não têm recursos para pagar o 13º

Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Distrito Federal, Sergipe e Roraima admitem dificuldades para honrar o compromisso
Fonte: Estadão
O Rio Grande do Sul, governado por José Ivo Sartori (PMDB), é um dos Estados em dificuldades (Fernando Gomes/Folhapress)
Em meio à grave crise fiscal, os governos estaduais já preveem dificuldades para pagar o 13º e o restante dos salários de servidores públicos até o fim do ano. Os Estados evitam admitir oficialmente que não há caixa para pagar o benefício, mas pelo menos sete de 24 unidades da Federação consultadas pelo jornal O Estado de S. Paulo reconhecem que não há definição de como e quando o 13º será depositado na conta de 2 milhões de servidores. Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Distrito Federal, Sergipe e Roraima não teriam, hoje, os recursos para honrar o compromisso, segundo os secretários de Fazenda. Alguns deles não conseguirão fazer o pagamento mesmo com a ajuda esperada do governo federal. Além do socorro do Tesouro, eles contam com a recuperação, mesmo que mínima, da economia – o que contribuiria para o aumento da arrecadação.

 “Não temos nada definido sobre o pagamento do 13.º. Há um longo caminho ainda até o dia 20 de dezembro (prazo para o depósito). Não podemos garantir nada”, disse o secretário estadual de Fazenda do Rio Grande do Sul, Giovani Feltes. Quem já paga o 13.º salário no aniversário do servidor, alternativa que vem sendo utilizada para diluir o impacto ao longo do ano, está com o caixa menos pressionado.

Os governadores devem se reunir na próxima semana com o presidente Michel Temer em busca de definição. Eles querem um socorro de até 8 bilhões de reais, em uma linha emergencial de financiamento. Temer, porém, sinalizou que qualquer ajuda só deve vir do programa de repatriação de recursos do exterior. O Rio, que tem uma das situações mais difíceis e quer ajuda da União, oficialmente diz que está estudando alternativas. Mas fontes do governo fluminense afirmam que não há recursos suficientes para quitar sequer a folha de outubro, mesmo se o governo não pagasse mais nada fora despesa de pessoal. Caso o governo atrase o 13º, cerca de 470 mil servidores ativos, inativos e pensionistas poderiam ser afetados.
             

Um comentário:


  1. PT perde 85% do butim


    A coluna do Estadão informa que os eleitores conseguiram tirar 85% do dinheiro dos prefeitos petistas:

    "Com menos prefeitos eleitos neste ano, os petistas passarão a gerir orçamentos bem menores. Até agora, com o resultado de primeiro turno, significará uma redução de 85% no valor, que cairá de R$ 110 bilhões para R$ 15,8 bilhões".

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